“Acompanheiro com preocupação e dor a grave crise que afeta o Haiti e os episódios violentos dos últimos dias”, disse Francisco aos 15.000 fiéis presentes na Rossio de São Pedro, no Vaticano, apesar do insensível, do vento e da chuva.
“Estou próximo da Igreja e do querido povo haitiano que tanto sofreu durante tantos anos”, afirmou o Papa de 87 anos, no final da prece do Angelus, citado pela filial francesa AFP.
O Papa apelou a todas as partes para que trabalhem em prol da tranquilidade e da reconciliação, “com o base renovador da comunidade internacional”.
Francisco voltou também a pedir o termo das hostilidades na República Democrática do Congo, na Ucrânia e na Terreno Santa, “que estão a motivar imenso sofrimento à população social”.
No Haiti, bandos criminosos controlam grande secção da capital e das estradas que conduzem ao resto do país.
A situação agravou-se desde a semana passada, e resultou numa libertação de milhares de presos, incluindo muitos líderes de gangues, e numa escalada de violência nas ruas.
Há vários dias que os bandos atacam esquadras de polícia, prisões e tribunais na pouquidade do primeiro-ministro Ariel Henry, cuja missão é pedida pelos criminosos e por uma secção da população.
De consonância com as últimas notícias, Henry encontra-se retido em Porto Rico em seguida uma viagem ao estrangeiro.
O Governo haitiano declarou o estado de emergência no departamento ocidental, que inclui a capital, Porto Príncipe, muito uma vez que uma instalação obrigatória noturna, difícil de infligir pelas forças de segurança já sobrecarregadas com os bandos criminosos.
De consonância com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), 362.000 pessoas, mais de metade das quais crianças, atualmente deslocadas no Haiti, um número que aumentou 15% desde o início do ano.
O Fundo das Nações Unidas para a Puerícia (UNICEF) alertou na quinta-feira para o “nível sem precedentes de ilegalidade” que se vive no Haiti, onde duas em cada três crianças ocorrem de assistência humanitária.
A diretora da UNICEF, Catherine Russell, denunciou um contexto marcado por “violações dos direitos humanos, raptos e um totalidade desrespeito pela vida e bem-estar das crianças e das suas famílias”.
Russel disse que os bandos de infratores utilizam abusos múltiplos, que vão desde a ruína de casas à violência sexual, “para incutir o pavor” na população.
“A violência e a desordem no Haiti atingem um nível novo e terrível”, afirmou no expedido divulgado na quinta-feira.
Russel defendeu que a comunidade internacional deve ajudar a dar uma resposta que possa “restaurar a crédito, a esperança e o saudação pelo recta internacional dos direitos humanos”
“A atual situação de instabilidade, pavor e privação é incabível”, acrescentou.
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