“O Papa nunca teve a intenção de ofender ou de se expressar em termos homofóbicos, e estende as suas desculpas àqueles que se sentiram ofendidos pelo uso de um termo”, disse o Vaticano num enviado citado pela AFP. O enviado foi emitido depois da prelo italiana ter noticiado que o líder da Igreja Católica disse, numa reunião privada na semana passada, que já havia demasiados frociaggin” em alguns seminários. O termo frociaggin pode ser traduzido uma vez que “bichas”.
O enviado refere ainda que o papa já tinha tido “oportunidade de declarar em várias ocasiões” que na igreja “há lugar para todos”. Apesar do pedido de desculpas, o enviado não confirma que o papa fez uso da termo frociaggin.
Segundo o jornal “A República” e o “Corriere della Sera”alguns bispos, de forma anónima, disseram que estavam perplexos com o termo utilizado, acrescentando que acham que o líder da Igreja não percebeu que aquela era uma termo ofensiva, uma vez que não se trata da sua língua materna.
As declarações do papa foram ditas numa reunião privada com mais de 250 bispos italianos. Segundo o papa, um varão assumidamente homossexual era mais propenso a ter, durante a sua formação sacerdotal, uma vida dupla.