Março 19, 2025
Paris 2024: Jogos Paralímpicos são «momento privilegiado» para apresentar «coisas extraordinárias» das pessoas com deficiência
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Carmo Diniz destaca capacidade de «superação» destes atletas, sublinhando importância da dimensão espiritual e mental

Lisboa, 29 ago 2024 (Ecclesia) – A diretora do Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência (SPPD), da Igreja Católica em Portugal, destacou que a importância dos Jogos Paralímpicos, que se iniciaram esta quarta-feira em Paris, para mostrar a capacidade destes atletas, “a vários níveis”.

“São um momento em que, como atletas, e como qualquer atleta, há um esforço muito grande de superação, de superação de limites, de recordes, de superação pessoal, e é um momento privilegiado para mostrar ao mundo que as pessoas com deficiência são muito capazes de muitas coisas extraordinárias”, disse Carmo Diniz, esta quinta-feira, à Agência ECCLESIA.

Os Jogos Paralímpicos de 2024 reúnem, de 29 de agosto a 8 de setembro, mais de 4400 atletas, com deficiência intelectual, motora, visual ou paralisia cerebral, em representação de 167 países, além de uma equipa de refugiados.

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Portugal participa com 27 atletas, pessoas que “têm uma dimensão corporal e uma dimensão espiritual”, recorda Carmo Diniz.

Essa dimensão espiritual, que muitas se complementa com uma dimensão intelectual, contribui muito para o sucesso dos Jogos Olímpicos, para o sucesso da prática de um desporto, para o sucesso de uma superação. Muitas vezes, quando não conseguimos fisicamente chegar a um sítio, é com a força da nossa mente e do nosso espírito que lá chegamos”.

A responsável pelo SPPD da Conferência Episcopal Portuguesa observa que, em qualquer atleta, a dimensão espiritual está presente e é muito importante, porque “ajuda e contribui para a sua prestação”.

Os Jogos Paralímpicos realizam-se após os Jogos Olímpicos de verão, que decorreram também na capital francesa, mas, para a entrevistada, “num mundo ideal, os Jogos Olímpicos e os Jogos Paralímpicos também se organizariam em conjunto”.

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“Não que os atletas possam competir entre si, porque isso não é justo, mas em conjunto, em festa, em festa de desporto; porque não ser um desporto todos juntos”, explicou.

O presidente do Comité Paralímpico Internacional (IPC) pediu que estes jogos 2024 desencadeiem uma “revolução de inclusão” e que o desporto seja “a cola social” que une o mundo, na cerimónia de abertura, na Praça da Concórdia.

Andrew Parsons assinou também um artigo no ‘Osservatore Romano’, o jornal do Vaticano, no qual afirmou que este do evento é um “farol de esperança” num mundo em guerra.

“Veio chamar a atenção para este tema da diversidade na humanidade, que se quisermos relacionar com o Papa Francisco, a festa da fraternidade universal, está na ‘Fratelli Tutti’. E também chamou a atenção da oportunidade enorme que estes Paralímpicos são para chamar a atenção para as pessoas com deficiência e para promover a inclusão das pessoas no mundo inteiro”, destacou Carmo Diniz.

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Para a responsável, Andre Parsons apresentou um discurso “muito, muito bom”, que “vale muito a pena ouvir e ver”.

A diretora do Serviço Pastoral a Pessoas com Deficiência (SPPD), da Igreja Católica em Portugal, observa que o desporto “é essencial para o bem-estar, para a vida, para a saúde”, e estes momentos pontuais de prova de capacidade “ajudam e contribuem para um investimento no dia-a-dia no desporto, e no desporto paralímpico também”, e tem como “grande desejo” que o efeito seja “mais investimento no dia-a-dia, mais comum encontrar-se desportos adaptados e opções para as pessoas com deficiência”.

Sobre o ano pastoral 2024/2025, Carmo Diniz antecipa que vai ser “muito marcado pelo Jubileu”, lembrando que o Papa Francisco convocou um Ano Santo, o 27.º jubileu ordinário da história da Igreja, e chamou todos a vivê-lo “quer seja em Roma, quer seja cada um na sua diocese em união com Roma, em união física ou união espiritual”.

CB/CO

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