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Paris sedia festival Olá Paris! ponto de encontro do cinema português #ÚltimasNotícias #Portugal

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A iniciativa partiu da ideia de dois irmãos, Fernando Ladeiro-Marques, nascido em Portugal e formado em cinema, mas especializado em música, e Wilson Ladeiro, nascido na França, onde trabalha na televisão, mas sempre com um gosto pelo cinema português

Paris recebe no fim deste mês o primeiro festival de cinema “Olá Paris”, com uma seleção de filmes portugueses atuais em um encontro entre diretores e atores pensando no público francês, descreveram à Lusa os diretores do evento.

O festival pretende ser “um ponto de encontro agora habitual para o cinema português, que os produtores portugueses, os artistas portugueses, os realizadores portugueses saibam que em Paris há um evento onde podem mostrar os seus filmes”, disse à Lusa do co-organizador Fernando Ladeiro-Marques.

“E que o público francês também tenha a possibilidade de ver em pouco tempo vários filmes dessa nova geração” de portugueses, acrescentou, lembrando que os ingressos já estão à venda para a 1ª edição do festival que acontecerá entre 29 de novembro e 1 de dezembro, no Club de l’Étoile cinéma, perto do Arco do Triunfo em Paris.

A iniciativa partiu da ideia de dois irmãos, Fernando Ladeiro-Marques, nascido em Portugal e formado em cinema, mas especializado em música, e Wilson Ladeiro, nascido na França, onde trabalha na televisão, mas sempre com um gosto pelo cinema português.

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“A geração atual portuguesa no cinema é muito boa, e tive a ideia de fazer um festival que não existia na França. Porque em Paris? Por enquanto eu moro em Paris, e Paris é uma cidade do cinema”, disse Wilson Ladeiro, acrescentando que a ideia nasceu há “um ano ou um ano e meio” quando ele viu “filmes portugueses muito bons dessa geração”.

Fernando Ladeiro-Marques diz que “o cinema português já tem uma imagem muito positiva” na França, mas não um público vasto, e há um potencial porque os franceses se mostraram muito receptivos ao primeiro festival de cinema português.

“Temos a sorte aqui na França de ter um público que gosta de cinema, que vai ao cinema, e é uma indústria importante aqui, e acho que é também uma porta aberta para o cinema português, que já existe na França, mas a ideia é dar mais visibilidade através deste festival”, acrescentou Fernando Ladeiro-Marques, que é conhecido por organizar vários festivais de música na França, Portugal e outros países.

A 1ª edição do festival acontece durante três dias contando com a exposição de sete filmes legendados em francês, e tem com madrinha Maria de Medeiros, diretora, atriz e cantora portuguesa, que vive em Paris e compartilha das culturas de Portugal e França.

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O primeiro dia do festival terá a pré-estreia mundial do filme “Banzo” de Margarida Cardoso, que também será distribuído na França e tem estreia prevista para 18 de dezembro.

A seleção para o segundo dia é de “quatro filmes fortes e marcantes destes últimos anos no cinema português, designadamente “Alma Viva” de Cristèle Alves Meira, o documentário “Ama-San” de Cláudia Varejão, “Restos do Vento” de Tiago Guedes , e “Um outono em Great Yarmouth” de Marco Martins”, disse Wilson Ladeiro.

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“O mais importante é a geração atual do cinema português”, disse mas também considerou importante, por se marcar os 50 anos, fazer um foco no 25 de abril, dise Wilson Ladeiro.

Por isso, o último dia do festival será dedicado a uma seleção relacionada à Revolução dos cravos, com “Capitães de Abril”, de Maria de Medeiros, e “A Noite do Golpe de Estado”, de Ginette Lavigne, seguido de um debate entre as duas diretoras.

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“É importante que cada filme tenha, depois (do seu visionamento), ele mesmo uma outra maneira de viver, que é o convívio entre o público e quem fez o filme”, referiu Fernando Ladeiro-Marques, revelando que marcarão presença Cristèle Alves Meira, Lua Michel, Jacqueline Corado, Cláudia Varejão, Tiago Guedes, Isabel Abreu, Albano Jerónimo e Beatriz Batarda, entre outros.

Durante o evento haverá também uma exposição com o ilustrador Nuno Saraiva, responsável pelo cartaz do festival, a autora franco-portuguesa da história em quadrinhos “Borboleta”, livro da escritora Ana Maria Torres e pinturas do grafista franco-português Glaçon, com personagens relativos ao 25 ​​de abril de 1974.

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