O vetusto primeiro-ministro Pedro Passos Coelho, que se juntou esta segunda-feira à campanha da Confederação Democrática (AD) em Faro, afirmou que veio para “ajudar o PSD” e não pretende “gerar desatenções”.
Pedro Passos Coelho, que liderou o PSD entre 2010 e 2018, chegou a pé com o atual presidente do partido, Luís Montenegro, à Escola de Hotelaria e Turismo do Algarve, para um comício da AD em que irá discursar.
“Eu não venho cá gerar desatenções, venho cá ajudar o PSD em campanha”, afirmou Passos Coelho, enquanto caminhava lado a lado com Luís Montenegro, rodeados por notícia social.
Antes do comício, o presidente do PSD percorreu uma rua do núcleo de Faro escoltado por bolsas de pessoas da comitiva da AD e, questionado sobre a presença de Passos Coelho, respondeu que “não há questão”.
“Nós somos muito fortes, muito unidos, muito coesos no propósito de dar bem-estar aos portugueses”, declarou Luís Montenegro.
Já no comício, o cabeça de lista da AD de Faro e o vice-presidente do PSD, Miguel Pinto Luz, foi o primeiro a entrevistar e fez questão de sobresair aquela que foi a notícia do dia na frota da coligação.
“Tinha muitas saudades de ver Luís Montenegro e Pedro Passos Coelho ao lado um do outro”, afirmou, recebendo os aplausos dos apoiantes que encheram os claustros, com murado de 400 lugares sentados, mas muitas pessoas em pé.
Pinto Luz manifestou o seu “enorme reverência e orgulho” de ter trabalhado com os dois.
“São dois homens diferentes, em situações diferentes, contextos diferentes, não pensam necessariamente da mesma forma, mas os dois têm características unidas: uma vontade incessante de mudar o mundo para melhor e colocar o interesse pátrio primeiro dos interesses pessoais”, salientou.
O dirigente social-democrata defendeu que o PSD “foi o pai de todas as grandes reformas” no país e apelou a todos para que “não tenham vergonha” da governação no período da “troika”.
“As pensões mínimas foram aumentadas todos os anos”, frisou, defendendo que “a salvação do Serviço Pátrio da Saúde e da ensino será liderada por Luís Montenegro”.
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