Paulo Alexandre morreu esta segunda-feira aos 78 anos. A notícia foi avançada na terça-feira por Christopher Ulmes, responsável pela conta de Paul Alexander na plataforma de arrecadação de fundos GoFundMe, onde se pretende recepcionar fundos para os tratamentos do varão nascido no Texas, EUA.
Espargido uma vez que o “varão do transporte de ferro”, Paul Alexander foi diagnosticado com poliomielite em 1952, quando tinha 6 anos, o que provocou uma paralisia dos músculos da cabeça para grave e o impedimento de fazer os movimentos necessários para respirar. Para sobreviver, Paul precisou recorrer a um “pulmão de ferro”, aparelho inventado por James Carrel no final da dezena de 1920 que funcionava uma vez que uma câmara fechada equipada com uma petardo que pode modificar a pressão do ar.
As alterações de pressão provocam a contração e expansão dos pulmões e permitem ao doente respirar. Foram 72 anos dentro do cilindro de metal que envolvia todo o seu corpo até o pescoço, apesar de, com os anos, ter começado a respirar sozinho por curtos períodos de tempo, o que lhe permitia trespassar ocasionalmente do “pulmão de ferro”.
Paul Alexander viveu muito mais tempo do que inicialmente os médicos esperavam e obtiveram algumas conquistas pessoais. Em 1984, por exemplo, formou-se em Recta pela Universidade do Texas, tendo exercido advocacia durante décadas.
Os avanços da medicina permitiram a troca de “pulmões de ferro” por ventiladores, o que permite uma maior autonomia dos pacientes. Todavia, Paul Alexander preferiu não largar o seu “cilindro de ferro” porque, segundo perímetro a certa profundidade, já estava habituado. Foi reconhecido pelo Guinness World Records uma vez que a pessoa que mais tempo viveu num destes aparelhos.
Atualmente, a poliomielite está praticamente erradicada no mundo ocidental, muito graças à geração da vacina contra esta doença na dezena de 1950.
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