Há territórios que quando se percorrem parecem ter vindo da ficção, criados por um jornalista. Isso acontece quando se pisa esse solo e se olha em volta depois de lida a obra. Park Slope, Brooklyn, com as suas casas de pedra alinhadas, as árvores nos passeios, um ou outro gato à janela, os cães a passar no jardim ali perto, as lojas a uma esquina que vendem quase tudo, porquê cigarros à meia-noite, e as túlipas em todos os canteiros quando a Primavera está quase a chegar. O que pode intercorrer naquele estranho sossego? Não foi Paul Auster que criou isto?
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