Paul Gascoigne foi um fenômeno dentro do campo nos anos 80 e 90, mas perdeu uma das maiores batalhas de sua vida, contra o álcool. O inglês, de 56 anos, luta contra o vício até aos dias de hoje, mas tem a vontade de expor o que lhe causou a submissão e afirma que só vai parar de a combater quando estiver “numa caixa de madeira”.
“Eu era um bêbado feliz. Já não sou. Não saio para tomar, agora bebo em lar. As pessoas conhecem o Paul Gascoigne, mas não conhecem o Gazza, às vezes nem eu conheço. As coisas por que já passei… tenho sorte em ainda estar cá”, explicou ao podcast High Performance.
Divulgado por ‘Gazza’ no mundo do futebol, representou Newcastle, Tottenham, Lazio, Rangers, Middlesbrough, Everton ou Burnley, mas as lesões e o álcool roubaram-lhe uma curso mais concluída. “Tento não me deprimir, porque o mundo já está suficientemente deprimido. E é quando estou mesmo deprimido que bebo para me animar. Mas agora já não culpo ninguém, faz muito isso quando bebia muito. Estive muitos anos parado, porquê quando rompi os ligamentos e depois a rótula. Ao todo perdi 4 anos. Podia ter tido 100 internacionalizações. Se houve alguém a quem dececionei foi a mim mesmo. Não creio que tenha desapontado treinadores, colegas ou adeptos”, revela o jogador que representou 56 vezes Inglaterra.
Gascoigne encerrou sua curso em 2004, mas nunca se reformou da guerra contra a submissão. Embora esteja longe de estar curado, já tem qualquer autocontrole. “Se quero que seja um dia mau, vou ao pub, se quero que seja bom pego na cana e vou pescar. Nem é tanto a bebida, é o que acontece depois, quando vou ver o celular e tenho 30 chamadas não atendidas… Nunca Me rendi. Creio que só eu vou render quando estiver numa caixa de madeira. Até lá vou continuar a lutar”, confidenciou, admitindo que será “sempre um alcoólico”.
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