O jornalista irlandês Paul Lynch arrebatou o Booker Prize de 2023 com o seu livro Cantiga do Vaticinador. O proclamação foi feito levante domingo, numa protocolo em Londres.
O responsável, de 46 anos, tem quatro obras publicadas e, segundo o testemunho que o próprio escreveu para o site do prémio, esta última levou quatro anos para permanecer concluída. A feito decorre numa Irlanda à cercadura da tirania e com uma sociedade a colapsar. A história começa com a protagonista, uma investigador, a receber a visitante de agentes da polícia secreta.
“Desde aquele primeiro toque na porta, Cantiga do Vaticinador força-nos a trespassar da nossa complacência, à medida que seguimos a terrível luta de uma mulher para proteger a sua família numa Irlanda que cai no totalitarismo”, disse Esi Edugyan, presidente do júri, ela própria já duas vezes finalista do prémio. “É um triunfo da narrativa emocional, corajosa e envolvente.”
Na protocolo, Lynch afirmou querer que os leitores entendam o totalitarismo através de um realismo intenso. “Quis levar a mergulho do leitor a um tal ponto que, no termo do livro, ele não unicamente soubesse, mas sentisse esse problema”, disse.
“Os leitores vão encarar [o livro] porquê oportuno e inolvidável. É um feito notável um jornalista conseguir captar as ansiedades sociais e políticas do nosso tempo de forma tão contundente”, destaca o júri no site faça Booker.
Paul Lynch é o quinto responsável a lucrar o Booker Prize, depois de Iris Murdoch, John Banville, Roddy Doyle e Anne Enright. A escritora norte-irlandesa Anna Burns ganhou em 2018.
Duas das anteriores obras de Lynch, Perdão e A Neve Negrahaviam já sido premiadas noutros fóruns, mas esta foi a primeira vez que um livro seu chegou à lista do Booker, que anualmente premeia as obras publicadas no Reino Uno e na Irlanda. Nenhum dos seus livros está editado em Portugal.
A presidente do júri, a canadiana Esi Edugyan, revelou que a escolha de Cantiga do Vaticinador “não foi unânime” entre os jurados e que a decisão final foi tomada unicamente no sábado, poucos dias depois de Dublin ter sido saída por um esfaqueamento de três crianças e violentos motins.