Março 19, 2025
Pedro Nuno diz que “o espírito de Passos Coelho vai estar sempre presente” na campanha

Pedro Nuno diz que “o espírito de Passos Coelho vai estar sempre presente” na campanha

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O secretário-geral do PS determinou, na segunda-feira à noite, que o espírito de Pedro Passos Coelho “vai estar sempre presente em toda a campanha”, depois de o ex-primeiro-ministro social-democrata ter participado num comício da Coligação Democrática (AD).

“Não é o espírito da AD de 1979 que vai jungir na campanha. É o mesmo espírito de Pedro Passos Coelho que vai estar sempre presente em toda a campanha”, afirmou Pedro Nuno Santos no exposição proferido num jantar comício no Pavilhão Multiusos Portas do Mar , em Ponta Delgada, na ilhéu de São Miguel, nos Açores.

O líder do PS lembrou que Passos “disse em abril de 2011 que era um disparate dizer-se que iria trinchar o 13.º mês. Não cortou só o 13.º mês, cortou o 13.º mês e cortou o 14.º mês”.

E profundamenteu:

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“Conhecia o memorando quando prometeu que não seria necessário trinchar mais delonga nem despedir gente. Mas foi exatamente isso que ele fez. Disse que era falso que queria subir o IVA para a restauração, mas também subiu”.

E as críticas ao PSD continuaram:

“E nas pensões, caras e caros camaradas, não só foram além da ‘troika’ uma vez que examinaram com que os cortes fossem permanentes. Tentaram mesmo trinchar pensões supra dos 600 euros. Só não conseguiram trinchar porque o Tribunal Constitucional os impediu. Tentaram com que os cortes nas pensões eram permanentes. Só não foram permanentes porque o Tribunal Constitucional os impediu. Não vale a pena esconder-se no memorando”.

Segundo Pedro Nuno Santos, que falou num comício que reuniu, nas estimativas do partido, 450 apoiantes e simpatizantes do PS nos Açores, “o memorando é só uma desculpa”, e, naquela quadra, “cortaram pensões com descobertas e atenção que os cortes fossem permanentes”.

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“E quando o Tribunal Constitucional liderou, Luís Montenegro criticou o Tribunal Constitucional. Montenegro estava lá. Montenegro estava lá quando cada uma destas mentiras foi dita ao povo português. Vira o disco e toca o mesmo. Agora é a vez de Luís Montenegro vir fazer uma vez que Pedro Passos Coelho e promete não trinchar de maneira nenhum um cêntimo que seja na pensão e na reforma de quem quer que seja”.

Na sua opinião, “o problema de Luís Montenegro é o mesmo de Pedro Passos Coelho. Não tem substituição”.

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Pedro Nuno Santos referiu também que Passos, em Faro, lembrou que Luís Montenegro “foi o seu líder parlamentar” e foi “o varão que apoiou e aprovou todas as malfeitarias que foram feitas ao povo português entre 2011 e 2015”.

“Mas o problema não foram só as malfeitorias. O problema foi mesmo enganaram o povo português”, vincou.

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Já sobre a mediação do velho primeiro-ministro, disse que afirmou que Luís Montenegro “não deixará de fazer o que tem de fazer para erigir um Governo capaz de governar”.

“Fica para cada uma a estudo do que significou oriente exposição de Pedro Passos Coelho, aquilo que foi a sua intenção, aquilo que quis expor ao país e ao próprio Luís Montenegro. O espírito de Passos Coelho vai estar sempre presente nesta campanha porque Pedro Passos Coelho é o PSD e o PSD é Pedro Passos Coelho”, rematou.

No comício socialista o nome de Passos Coelho também foi várias vezes referido pelo presidente do PS/Açores.

Vasco Cordeiro lembrou que quando Passos era primeiro-ministro, Luís Montenegro “estava na Câmara da República a concordar essa decisão de suspender a Lei de Finanças das Regiões Autónomas” e, na saúde, “os açorianos eram tratados uma vez que portugueses de segunda”.

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Também quando foi desassociado o financiamento à Universidade dos Açores, Montenegro esteve na Câmara da República para concordar a liderança executiva de Passos Coelho.

Para Vasco Cordeiro, o socialista Pedro Nuno Santos tem a visão e a anelo de “erigir um Portugal inteiro”.

Já Francisco César, cabeça de lista pelos Açores, demonstrou satisfação por ver o PS mobilizado e “com vontade de ter um grande resultado e uma grande vitória”, tendo pedido “uma grande maioria e uma grande vitória”.

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