Bernardo Silva estreou-se a marcar em fases finais pela Seleção Pátrio. Bruno Fernandes fez mais um golo por Portugal. Cristiano Ronaldo quebrou o recorde de assistências em Campeonatos de Europa. Mas levante sábado, em Dortmund, os adeptos que estavam na bancada do Signal Iduna Park a estribar a equipa de Roberto Martínez só tiveram voz para ovacionar, aplaudir e exaltar um jogador: Pepê.
40 anos, 40 histórias: Pepe, o médio com nome de astrónomo que entre excessos fez do futebol uma ciência
O médio voltou a ser titular, tal uma vez que já tinha sido contra a República Checa, e cumpriu uma exibição de superioridade que nunca permitiu que a resguardo portuguesa fosse apanhada de surpresa. Acabou por ser substituído por António Silva já na segunda secção, numa tempo em que o resultado estava quase guardado e existia margem de manobra para poupar esforços e gerir energias, e aproveitou a zona de entrevistas rápidas para prometer que ouviu os adeptos.
“A equipa trabalhou muito, fizemos o que o mister nos pediu. Sabíamos que ia ser um jogo muito difícil, com um envolvente fantástico dentro do estádio, mas hoje lutámos pelos nossos familiares e pelos nossos adeptos. A Turquia é uma equipa emotiva, vai no sentido da paixão, de partir o jogo. Nós somos uma equipa madura, com processos simples e que, ao mesmo tempo, é difícil. Foi um envolvente fantástico, com muitos turcos, mas não posso deixar de realçar o espeque dos nossos adeptos. Estiveram em menor quantidade, mas fizeram-se notar. Queria agradecer-lhes”, disse Pepe, acrescentando estar “sem palavras” para as ovações que foi recebendo da bancada.