Maio 9, 2025
Pesquisador, humanista e de origem judaica. Quem é Claudia Sheinbaum, a primeira mulher eleita Presidente do México? – Observador

Pesquisador, humanista e de origem judaica. Quem é Claudia Sheinbaum, a primeira mulher eleita Presidente do México? – Observador

Continue apos a publicidade

Do envolvimento na política estudantil até à filiação no Morena, foi um passo. Antes e a par da política, Claudia Sheinbaum vingou no trajectória discípulo. Formou-se em física pela Unam, uma das maiores universidades no país, e pós-graduou-se em engenharia ambiental. Estudou fora, nos EUA, para concluir um pós-doutoramento na Universidade da Califórnia em Berkley. Na mesma profundeza, participou no Quadro Intergovernamental sobre Mudança Climática da ONU que ganhou um Prémio Nobel da Sossego em 2007.

Num país em que a esmagadora maioria dos habitantes professa a fé cristã, a novidade Presidente do México cresceu numa família de origem judaica. O sobrenome — Sheinbaum — denuncia as raízes vindas da Europa de Leste. O seu avô paterno viajou da Lituânia para o México, em 1920. Já a família materna escolheu o mesmo refúgio para fugir ao nazismo, saindo da Bulgária para rumar ao país da América do Setentrião.

“Na minha lar falávamos de política no pequeno-almoço, almoço e jantar”, conta a agora Presidente mexicana na biografia escrita por Arturo Tubo, citada pela BBC. Descreve a dualidade entre “fazer política para transformar o mundo e, ao mesmo tempo, o envolvente discípulo e científico”, onde cresceu. Os seus pais, além de a introduzirem ao ativismo político desde tenra idade eram ambos cientistas.

Junto do eleitorado, a sua formação técnica e curso política é vista com bons olhos, mas, supra de tudo, é tida em boa conta a sua proximidade ao seu predecessor. Muitos consideram-na a solução de perenidade do Governo de López Obrador. No seu programa, Sheinbaum promete concentrar o seu procuração em prosseguir o padrão poupado “humanista” do atual governo, fundamentado em programas sociais que contribuíram para reduzir a taxa de pobreza e melhorar as condições de vida no país.

Continue após a publicidade
Continue após a publicidade

Se herdar as políticas, popularidade e sucesso do anterior líder do Governo lhe permitiu uma vitória confortável, a oposição utilizou, durante toda a campanha, esse mesmo argumento para a acusar de falta de criticismo em relação aos problemas do atual governo mexicano e de não trazer ideias novas para cima da mesa.

A noite de domingo foi de sarau para milhares de eleitores mexicanos que desejavam a solução de perenidade do partido Morena no Governo, que há seis anos acena a bandeira do combate à pobreza em várias regiões do México. Mesmo que vários economistas entendam que outros fatores — porquê o envio de numerário por emigrantes que trabalham no estrangeiro aos seus familiares — pesem no sucesso das políticas sociais aplicadas pelo último Governo.

Foi uma noite de sarau, mas não foi de álcool, já que, segundo a “ela seca”que entrou em vigor em 2014 no México, nos dias em que decorram atos eleitorais, existe uma suspensão que estabelece “medidas para limitar o horário de atendimento dos estabelecimentos onde são servidas bebidas intoxicantes”. É também vedado o porte de armas, exceto para forças de domínio, segundo descreve o El Espanol. Num país com uma elevada taxa de criminalidade e violência, o intuito da matrícula legislativa para uma medida tão restritiva é o de evitar desacatos no espaço público ou mesmo o de impedir influências indevidas na hora de votar.

Fonte

Continue após a publicidade
Continue após a publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *