Pinto da Costa: “Se tiver de morrer durante um procuração, para mim não é problema”

Pinto da Costa respondeu a André Villas-Boas, que o criminado de estar cansado e de poder não levaria um eventual próximo procuração até ao termo. O presidente do FC Porto garantiu que ainda tem capacidade para continuar na liderança do clube e permanecerá no função “até que Deus” o “dê força”.

Durante uma sessão de justificação aos sócios e adeptos portistas, na Rio Tinto, na quarta-feira, Pinto da Costa não deixou de lado o mais recente capítulo da romance que se tem dividido entre os candidatos à presidência do FC Porto.

O líder histórico contestou as declarações de Villas-Boas e assumiu ainda em plenas condições para seguir no comando do emblema portuense:

“Eu não sei se estou gasto ou se não estou gasto, mas eu ainda falo para vocês sem precisar que me digam o que vou expor e de estar com o dedo a seguir as linhas. Enquanto Deus me der vida eu não me importo de lutar sempre pelo FC Porto e, se tiver de morrer durante um procuração, para mim não é problema”.

“Não está em condições para presidir mais quatro anos”

O ex-treinador dos ‘azuis e brancos’ e agora candidato às eleições de 27 de abril disse, em entrevista ao jornal Público e à Rádio Renascença, que Pinto da Costa “não está em condições para presidir mais quatro anos ao FC Porto“, pelo que entende que está a ser qualificado uma “sucessão direta para os vice-presidentes”.

Villas-Boas foi mais longe e afirmou mesmo que “Parece cada vez mais evidente que algumas pessoas, de certa forma, estão cada vez mais a aproveitar da debilidade do presidente e, assim, da sua incapacidade atualmente”.

Nas últimas semanas, as trocas de palavras entre os dois candidatos têm sido recorrentes. Na semana passada, o vetusto técnico revelou numa série documental sobre Pinto da Costa que via o presidente do FC Porto porquê um pai, ao que o líder dos ‘dragões’ respondeu: “Vai invocar pai a outro”.