Março 19, 2025
PJ detém grupo suspeito de se apoderar do património da enxovia de restauração Chimarrão, medido em dezenas de milhões de euros – Observador

PJ detém grupo suspeito de se apoderar do património da enxovia de restauração Chimarrão, medido em dezenas de milhões de euros – Observador

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O património do grupo de restaurantes Chimarrão, medido em dezenas de milhões de euros, estaria a ser desviado por um grupo que se apoderou de todo o sistema informático relacionado com a faturação. Posteriormente uma complexa investigação de cibercrime e de criminalidade económico-financeira, a Polícia Judiciária fez esta terça-feira uma mega-operação, cumprindo 25 mandados de procura domiciliárias e não domiciliárias e três detenções. Entretanto foi detida mais uma pessoa.

“A investigação da Unidade Vernáculo de Combate ao Cibercrime e à Criminalidade Tecnológica da PJ, no contextura de um processo-crime que corre termos no Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa, incide sobre a atuação concertada dos detidos, dos quais objeto visa apurar a eventual prática de crimes de aproximação ilegítimo, sabotagem informática, trapaça informática, falsificação de documentos e branqueamento de capitais”, esclarece a PJ, adiantando que “de negócio com os elementos recolhidos, os detidos conseguiram obter totalidade domínio do grupo Chimarrão, controlando todo o sistema informático relacionado com a faturação, fazendo seu aquele que era o património pessoal do fundador e das empresas do grupo”.

[Já saiu o quarto episódio de “Matar o Papa”, o novo podcast Plus do Observador que recua a 1982 para contar a história da tentativa de assassinato de João Paulo II em Fátima por um padre conservador espanhol. Ouça aqui o primeiro episódio, aqui o segundo episódio e aqui o terceiro episódio]

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As autoridades acreditam que, aproveitando-se da situação de vulnerabilidade das vítimas, os suspeitos foram “assumindo paulatinamente o controlo das empresas e transferindo para a sua esfera pessoal património medido em dezenas de milhões de euros, o que suscitou fortes suspeitas relativamente à licitude de vários negócios jurídicos”.

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No percurso das buscas realizadas na operação “Assinatura d’Ouro” foi recolhida e apreendida “prova de natureza documental e do dedo, muito porquê a mortificação de imóveis, saldos bancários, participações societárias e viaturas de luxo”.

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Num enviado enviado à escritório Lusa, o Chimarrão fez saber que o questionário “foi talhado a apurar factos cometidos por terceiros, que se aproveitaram da fragilidade física e psíquica do anterior proprietário, já falecido, e da sua mulher doente, incapacitada e diagnosticada com Alzheimer desde 2014”.

“Os atuais proprietários, filhos e netos, muito porquê o Chimarrão, foram os denunciantes dos crimes em investigação e são vítimas dos atos abusivos e de delapidação do património familiar, cuja extensão ainda está por apurar”, refere a mesma nota.

Os quatro detidos vão entretanto ser presentes ao Tribunal Médio de Instrução Criminal de Lisboa, para primeiro interrogatório e emprego das medidas de filtração.

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