As poeiras provenientes do setentrião de África afectam a qualidade do ar em todo o país, com níveis muito elevados de concentração de partículas, e a situação poderá agravar-se em Lisboa, Alentejo e Algarve no domingo.
O balanço foi feito à filial Lusa por Francisco Ferreira, professor da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Novidade de Lisboa, que monitoriza diariamente a evolução dos valores registados de qualidade do ar, num projecto com a Dependência Portuguesa do Envolvente.
“Quase todas as estações de monitorização da qualidade do ar em Portugal estão com valores muito elevados de concentração de partículas”, explicou Francisco Ferreira, referindo que se registaram níveis particularmente elevados em zonas uma vez que Portimão, Santiago do Cacém, Estarreja e Vila Real.
A poluição do ar por partículas inaláveis (PM10) decorre de uma volume de ar proveniente dos desertos do setentrião de África, que transporta poeira em suspensão, e está a cruzar Portugal continental desde sexta-feira.
O valor limite quotidiano, para prometer a protecção dos indivíduos à exposição a levante poluente, fixa-se em 50 microgramas por metro cúbico, mas nas zonas mais afectadas foram registados níveis perto do duplo.
As observações apontam para uma subtracção da concentração de partículas à superfície nas regiões Setentrião e Núcleo, mas Francisco Ferreira antecipou que, neste domingo, a situação deverá manter-se, ou até agravar-se, nas regiões de Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve.
A partir de segunda-feira, prevê-se uma “mudança completa do padrão meteorológico e, à partida, as concentrações voltarão aos níveis normais”, referiu.
DGS recomenda redução de operosidade física
A Direcção-Universal da Saúde (DGS), na quinta-feira, alertou a população para se prevenir contra uma situação de lapso de qualidade do ar na sexta-feira e sábado devido a uma volume vinda do setentrião de África com poeiras em suspensão.
A DGS recomenda à população para não fazer esforços prolongados, limitar a operosidade física ao ar livre e evitar a exposição a factores de risco, tais uma vez que o fumo do tabaco e o contacto com produtos irritantes.
Os grupos de cidadãos mais vulneráveis, uma vez que crianças, idosos ou pessoas com problemas de vulnerabilidades crônicas e de mensalidade vascular, para além de cumprirem as recomendações para a população em universal, “devem, sempre que viável, permanecer no interno dos edifícios e, preferencialmente, com as janelas fechadas”.
Os pacientes crónicos devem manter os tratamentos médicos em curso e em caso de agravamento de sintomas vincular para a risco Saúde 24 (808242424).
Para informação suplementar sobre a qualidade do ar e os valores medidos nas estações de monitorização, pode ser consultada a página da internet da Dependência Portuguesa do Envolvente ou a App QualAr.
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