Adeus a D. Ivo Scapolo: O Enigmático Núncio Apostólico de Portugal
Um Capítulo que se Fecha
A Igreja em Portugal despede-se de D. Ivo Scapolo, que foi núncio apostólico durante seis anos, após a aceitação, pelo Papa Leão XIV, da sua renúncia. Com 71 anos, Scapolo decidiu dar um passo atrás, utilizando a legislação que permite aos núncios apresentar pedido de jubilação ao atingir os 70 anos de idade. As razões por trás desta saída inesperada prometem ser o centro das discussões nas próximas semanas.

Uma Trajetória Marcada por Momentos Cruciais
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) expressou a sua gratidão pela presença de Scapolo, que não foi apenas um diplomata, mas uma figura central durante o histórico encontro do Papa Francisco em Lisboa, no âmbito da Jornada Mundial da Juventude 2023. "His influence shaped church-state relations,” afirmam fontes internas da CEP.
Desde a sua nomeação, Scapolo enfrentou a complexa realidade da Igreja em Portugal, onde se viu imerso em debates e desafios que moldaram sua trajetória. Com um currículo notável, incluindo missões em países como Bolívia e Ruanda, sua habilidade diplomática era inegável. Mas agora, o arcebispo, ordenado sacerdote em 1978, prevê deixar definitivamente o país entre o final de junho e o início de julho.
Um Legado que Fica
D. Ivo Scapolo, que foi nomeado núncio apostólico em Portugal em agosto de 2019, tomou o lugar de D. Rino Passigato, que se aposentou ao atingir o limite de idade no Direito Canónico. O seu percurso na diplomacia vaticana, iniciada em 1984, deixou marcas indeléveis nas relações da Santa Sé com o mundo moderno.
Com a sua saída, muitos se perguntam: quem será o próximo a assumir essa missão desafiadora em um país com uma rica herança católica? Embora tenha sido uma presença estável e respeitada, a sua partida abre um novo capítulo na história da diplomacia da Igreja em Portugal.
O Futuro à Vista
À medida que a Igreja se adapta a esta mudança, os fiéis esperam que a próxima nomeação traga consigo uma nova visão e energia para os desafios que se avizinham. Enquanto isso, D. Ivo Scapolo deixa um legado de diplomacia e reflexão em um mundo que continua a evoluir. O fim de uma era é sempre o início de outra, e as repercussões dessa transição a serem observadas nos próximos meses.
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