A Polícia Federalista brasileira detectou neste domingo três pessoas suspeitas de terem ordenado a morte de Marielle Franco, vereadora assassinada em 2018 no Rio de Janeiro.
Os detidos são o deputado federalista José “Chiquinho” Brazão, seu irmão Domingos Brazão, funcionário do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, e o ex-chefe da Polícia Social Rivaldo Barbosa.
Os suspeitos foram Detidos no contextura da operação Murder Inc., com a participação da Procuradoria-Universal da República e do Ministério Público do Rio de Janeiro.
A prisão, de caráter preventivo, foi ordenada pelo Supremo Tribunal Federalista, que fiscaliza a investigação há pouco mais de um ano, quando passou para a esfera federalista em seguida muro de cinco anos praticamente paralisada no Rio de Janeiro.
Esta semana, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, já tinha anunciado que se esperava novidades sobre o caso, depois do Supremo Tribunal aceitou um contrato de cooperação judicial com o responsável do homicídio de Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes.
Ronnie Lessa, recluso há dois anos, é um velho agente da polícia do Rio de Janeiro e membro de milícias que atuam na cidade através do controle de muitos dos negócios ilegais nas favelas.
Marielle Franco foi morta a tiro em 14 de março de 2018. A vereadora, do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), tinha 38 anos, era negra, lésbica, nasceu numa favela e toda a sua atividade política foi dedicada à resguardo dos direitos humanos e ao combate a grupos mafiosos que controlam bolsas de bairros do Rio de Janeiro.
Na rede social X (velho Twitter), um ministra da Paridade Racial do Brasil e mana de Marielle FrancoAnielle Franco, reagiu à detenção escrita: “Hoje é mais um grande passo para obter as respostas que tanto nos perguntamos nos últimos anos: quem mandou matar Mari e porquê”.
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