Nuno Melo: “Por lucidez estratégica, haveria vantagem numa coligação pré-eleitoral”
Nuno Melo reiterou esta segunda-feira que PSD e CDS tinham tudo a lucrar se fizesse uma coligação pré-eleitoral. Para o líder democrata-cristão, “haveria vantagem numa coligação pré-eleitoral”. “Em razão de aritmética básica e também por lucidez estratégica”, acrescentou.
A partir da sede do partido, em Lisboa, no dia em que juntou secção do estado maior do partido — Paulo Portas, Manuel Monteiro, António Lobo Xavier, Cecília Meireles, Nuno Magalhães, Isabel Galriça Neto, João Almeida e quadros que se desfiliaram do partido, uma vez que Adolfo Mesquita Nunes e Francisco Mendes da Silva –, Melo garantiu que, aconteça o que suceder, o partido está pronto para ir a votos.
“O partido está prestes para ir a votos há 49 anos. A mim nunca me verão nem na pedinchice, nem a manifestar que o CDS trabalha em estado de premência. Aquilo que nós possamos fazer com outros, nunca será nem por obséquio, nem porque vivemos angustiados com isso. O CDS não tem nenhum drama em a ir a votos sozinho”, sublinhou.
O objetivo primeiro de Melo, que assegurou não viver qualquer contacto com Luís Montenegro, “é voltar à Câmara da República com tantos mandatos quanto aqueles que o povo português nos queira dar”. “Caso não consiga, é da vida”, rematou.
Oriente é a primeira de duas reuniões com as principais figuras do passado-recente do partido. Na quarta-feira, juntar-se-ão figuras uma vez que Assunção Cristas, Mota Soares, Telmo Correia ou Diogo Mal-parecido.