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Porta do inferno | Cratera cresce em ritmo alarmante na Sibéria

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A cratera de Batagaika fica na República de Sakha cresce 1 milhão de metros cúbicos a cada ano, por culpa do derretimento do permafrost. Os dados preocupam

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20 de maio
2024
– 22h51

(atualizado em 21/5/2024 às 01h57)

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A cratera de Batagaika — conhecida porquê “porta do inferno”, originalmente porta de ingressão para o submundo — cresce 1 milhão de metros cúbicos todos os anos, à medida que o solo glacial derrete. A invenção vem de um relatório publicado na Geomorfologia.




Foto: Observatório da Terreno da NASA/Wikimedia Commons/Canaltech

O item também menciona que “a parede frontal está recuando a uma taxa de 12 metros por ano” devido ao temido degelo do permafrost.

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A cratera de Batagaika fica na República de Sakha, na região oriental da Rússia, e é uma formação geológica que resulta do degelo do permafrost, o solo permanentemente glacial que cobre grande secção da Sibéria.

Essa cratera começou a se formar na dezena de 1960, quando uma grande dimensão florestal foi desmatada, expondo o solo ao Sol. O aquecimento causou o derretimento do permafrost, levando ao soçobro do terreno. Desde portanto, a cratera tem desenvolvido rapidamente.

Derretimento do permafrost

A comunidade científica já sabia que a cratera de Batagaika estava crescendo, mas é a primeira vez que pesquisadores conseguem quantificar o volume de derretimento.

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Para fazer isso, os autores do estudo analisaram imagens de satélite, medições de campo e dados de testes laboratoriais.

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“O aquecimento climatológico moderno, indicado pelo aumento da temperatura do ar e da precipitação no Ártico leva a mudanças no estado de temperatura do permafrost e ativação de processos associados ao descongelamento do permafrost”, diz o estudo.

 

“Esses processos geomorfológicos são generalizados e resultam em movimentos de tamanho que levam à mobilização de material que foi preservada no estado glacial por muito tempo”, explicam os autores.

Conforme os pesquisadores conseguiram medir, a cratera tinha 790 metros de largura em 2014, o que significa que cresceu 200 metros de largura em menos de 10 anos. Em outras palavras: alerta!

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Mudanças climáticas

Mais do que nunca, as mudanças climáticas têm sido um objecto em tarifa. Nesse caso, há uma relação direta com a expansão da cratera de Batagaika, já que vemos um aumento nas temperaturas médias globais, mormente nas regiões árticas e subárticas, porquê a Sibéria.

Quando o permafrost derrete, ele perde sua integridade estrutural. O solo que antes estava glacial e firme se torna instável e começa a se naufragar, criando depressões e crateras porquê a de Batagaika.

E à medida que a cratera se expande, mais permafrost é exposto ao ar e à luz solar, o que acelera ainda mais o processo de degelo.

O estudo conclui que a taxa de derretimento seguiu permanente ao longo da última dezena, e que aconteceu principalmente nas bordas oeste, sul e sudeste da cratera na Sibéria (porta do inferno).

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Nascente: Geomorfologia

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