Março 20, 2025
Porto cria novidade zona de estacionamento pago

Porto cria novidade zona de estacionamento pago

Continue apos a publicidade

O estacionamento em três artérias da zona industrial do Porto vai inaugurar a ser cobrado já durante o mês de Fevereiro. Na Avenida Fontes Pereira de Melo e nas ruas Manuel Pinto de Azevedo e Eng. Ferreira Dias foram formalizados 512 novos lugares de estacionamento pago que, até agora, não estavam delimitados.

O proclamação de que iria inaugurar a ser cobrado o estacionamento na zona industrial foi feito há duas semanas pela Câmara do Porto, mas não foi avançado nenhum oferecido. Na reunião de executivo da última segunda-feira, o vereador Pedro Baganha, que detém o pelouro do Urbanismo e Espaço Público, adiantou uma vez que “provável” que a medida seja rompida ainda durante o mês de fevereiro.

Ao Porto Via, a autonomia liderada por Rui Moreira especifica que na Avenida Fontes Pereira de Melo passam a viver 81 lugares pagos. Um número que aumenta na rua Manuel Pinto de Azevedo, com 192 lugares, e na rua do Eng. Ferreira Dias, onde os lugares são 239. Ao todo, são 512 os lugares de estacionamento na via pública que passam a estar abrangidos.

Os parquímetros já foram instalados e vão ser cobrados a tarifa mais baixa. Uma hora custará 0,40€ e um dia completo (10 horas) 2,40€.

Continue após a publicidade

Medida “não é simpática para quem usa a zona”, aprovada pela Câmara do Porto

À margem da reunião, em declarações aos jornalistas, Pedro Baganha admitiu que esta não é uma medida “simpática” para os utilizadores da zona, que é preocupada essencialmente por empresas, mas justificada. Segundo o vereador, a decisão de implementar o estacionamento pago na Zona Industrial é “necessária” e se insere numa política de cidade e num “esforço de gestão e organização do espaço público”.

O objetivo é desincentivar o uso do transporte individual e fomentar o uso de modos suaves e transportes públicos. Para a autarca, o município não pode ter um oração em que afirma que um dos problemas de mobilidade da cidade é o excesso de utilização do carro privado em detrimento do transporte coletivo público e depois em “zonas tão muito servidas” uma vez que a zona industrial – com linhas de ônibus e metrô – a promoção de transporte coletivo não é feita.

A Zona Industrial do Porto é servida por autocarros da rede STCP e por duas estações do Metro do Porto: Francos e Viso.

Continue após a publicidade

Atualmente, há um totalidade de 11.500 vagas de estacionamento pago por toda a cidade. 8.800 estão concessionados à empresa EPorto e os restantes, 2700, localizam-se na zona oeste, onde é o próprio município, através da Polícia Municipal, que assumem a cobrança de multas por estacionamento condenável.

Continue após a publicidade

Novidade zona prevista no contrato de licença em vigor

A novidade zona de estacionamento pago na Zona Industrial do Porto enquadra-se no atual contrato de licença que vigora desde 2016 entre a Câmara do Porto e o EPorto, empresa do grupo Empark.

Questionada pelo Porto Via, nascente da Câmara do Porto avançou que a decisão de gerar 512 novos lugares de estacionamento pago não implica a revisão do contrato de licença e já estava contemplada na versão inicial do documento.

Continue após a publicidade

PCP e Conjunto opõem-se à proposta

Na última reunião de executivo, a CDU descobriu travar a cobrança do estacionamento com uma proposta em que pedia que a autonomia mantivesse a zona livre de estacionamentos. A proposta foi chumbada com os votos contra dos independentes e dos vereadores do PS e do PSD.

A vereadora Ilda Figueiredo defendeu uma proposta comunista com os “custos que tudo isto vai ter para os trabalhadores da zona que são os principais afetados”.

A eleição pela CDU considera que, mesmo sendo cobrados exclusivamente 2,40€ por um dia completo, a conta é pesada ao final do mês relativamente aos baixos trabalhadores. Uma vez que escolha, o partido quer mais construção de parques de estacionamento em zonas periféricas da cidade para que não entrem carros nas zonas mais afetadas pelo trânsito.

Continue após a publicidade

Para a bloquista Maria Manuel Rola, que votou favoravelmente a proposta, o espaço público desta zona não tem sido intervencionado para propositadamente que passe a ser pago o estacionamento.

“Vamos cobrar quando os passeios não têm condições de utilização, não existe ciclovia, não existe todo um conjunto de materiais que pudessem de facto com aquilo que fosse um espaço público de utilização”, especificamente.

Fonte
Compartilhe:

Continue após a publicidade
Continue após a publicidade

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *