Portugal é o segundo país com mais troféus conquistados, com seis, alcançados em 1989, 1995, 1996, 2000, 2003, 2016, somente detrás da Espanha (nove), tendo perdido somente uma vez no jogo decisivo, em 1988.
Unicamente um justador separa a geração de 2024 de levantar o troféu pela terceira vez na história e repetir o feito conseguido pelas gerações de 2016 e 2003. Esse justador é a Itália, uma equipa que João Santos descreve porquê “muito organizada, combativa, e com valores individuais muito bons“. O técnico luso ainda afirmou que espera uma final “com qualidade e emoção” entre ambas as equipas.
Onze provável:
Guarda redes: Diogo Ferreira; Defesas: Martim Cunha, Afonso Sousa, Rui Silva e Duarte Soares; Médios: Rodrigo Mora, Eduardo Felicíssimo e João Simões; Avançados: Cardoso Varela, Gabriel Silva, Geovany Quenda.
O que está para trás
A Itália é a antítese da equipa das quinas, pois, das oito vezes que atingiu a final do Europeu de sub-17, perdeu seis e ganhou somente uma, em 1982, uma vez que o título conquistado em 1987 lhe foi retirado devido à utilização irregular de um jogador.
Portugal atingiu a final depois de ter vencido com dramatismo a Sérvia, por 3-2, num jogo em que esteve a perder por 2-0, mas consumou a reviravolta, com os últimos golos a serem marcados aos 89 e 90+5 minutos, enquanto a Itália impôs-se por 1-0 à Dinamarca, nas meias-finais.
A seleção portuguesa, treinada por João Santos e que conta com o melhor marcador do torneio, o médio Rodrigo Mora, com cinco golos, tinha-se imposto nos “quartos” à Polónia, por 2-1, depois de ter vencido o Grupo D, primeiro de Inglaterra, França e Espanha.
Portugal e Itália defrontam-se a partir das 18h30 (hora de Lisboa), num encontro que será dirigido pelo perito búlgaro Radoslav Gidzhenov.