Março 19, 2025
Portugal mostra-se aos investidores imobiliários — ideologista/news

Portugal mostra-se aos investidores imobiliários — ideologista/news

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A maior e mais importante feira fazer setor imobiliário do mundo abre portas nesta terça-feira (12 de março de 2024), realizando-se, porquê sempre, em Cannes (França) – termina sexta-feira. “A participação portuguesa tem vindo a crescer nos últimos anos, em número de participantes e em espaço de exposição”, diz ao ideologista/news Rui Coelho, representante do MIPIM em Portugal. “Para as empresas portuguesas a participação no MIPIM é ainda mais importante do que para as de outras nacionalidades, pois o país é pequeno e tem pouca capacidade de investimento, sendo principal a internacionalização das cidades”, acrescenta.

O MIPIM, registe-se, volta a transcurso num contexto poupado marcado por conflitos na Europa, por inflação subida, apesar de estar acalmar, e por elevadas taxas de rendimento, com o Banco Mediano Europeu (BCE) a manter-se inflexível nesta material. A nível interno, Portugal está mergulhado numa crise habitacional e política: foi a votos e a Coligação Democrática (AD) ganhou ao PS as eleições legislativas pela margem mínima (elegeu 79 deputados e teve 29,49% dos votos e o PS elegeu 77 deputados e teve 28,66% dos votos). É tendo em conta oriente cenário que o MIPIM vai furar portas, sendo esperada a participação de mais de 23.000 profissionais de tapume de 100 países.

Portugal contará com a presença de cinco stands

  • Grande Porto (câmaras municipais do Porto, Matosinhos e Vila Novidade de Gaia e tapume de 15 empresas/gerido pela GAIURB);
  • Região de Lisboa (câmaras Municipais de Lisboa, Almada e Vila Franca de Xira e tapume de 20 empresas/gerido pela Invest Lisboa);
  • Cidade do Fundão;
  • Sonae Sierra (com o Reify);
  • Greanvolt.

“A participação portuguesa tem vindo a crescer nos últimos anos, em número de participantes e em espaço de exposição, fruto de uma aposta conjunta e colaborativa entre as autoridades locais e as empresas em prol da promoção das suas cidades. Serão tapume de uma centena de empresas portuguesas no MIPIM, destacando-se as principais patrocinadas dos stands do Grande Porto – Revito, Chave Novidade e KEO – e da Região de Lisboa – Fidelidade (projeto de Entrecampos), Capinha Lopes Arquitetos, VIC Properties e Waya Hotels”, adianta Rui Coelho.

Que vantagens há em participar no MIPIM?

Quando questionado sobre o que têm a lucrar nas cidades/regiões e nas empresas que têm stands no MIPIM, o responsável enumera as principais vantagens:

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  • “Promover, valorizar e captar investimento e empresas para os seus territórios, promovendo a geração de tarefa e riqueza;
  • Promover e captar investimento e promotores para a implementação de projetos específicos das cidades, contribuindo assim para atingir os objetivos da cidade e dar resposta aos constrangimentos identificados. Veja-se a propósito os projetos de habitação acessíveis que o Grande Porto está a promover. Esta é a estratégia das cidades mais desenvolvidas: definir os objetivos e os incentivos que darão a quem desenvolver e implementar os projetos que a cidade precisa e utilizar o MIPIM para promover os projetos junto dos investidores e promotores que os irão desenvolver e financiar. Dessa forma desenvolve-se muito mais rapidamente;
  • É também uma forma de concordar as empresas da região a promoverem-se internacionalmente e a desenvolverem-se (geração de tarefa e riqueza);
  • Para as empresas, as principais vantagens são a facilidade de contactar, pessoalmente, com um número muito saliente de potenciais investidores, clientes, parceiros e fornecedores, durante um período limitado e num mesmo lugar;
  • O MIPIM é também o lugar por superioridade para permanecer a par das tendências dos mercados e das inovações tecnológicas ou outras, que podem ter grande impacto nos negócios, muito porquê saber o que estão a fazer as melhores empresas (benchmarking);
  • O envolvente que se vive no MIPIM e o facto de, na prática, os stands coletivos das cidades serem uma espécie de parceria público-privada, permitem contactos entre empresas e entidades públicas que por vezes são difíceis de suceder mesmo para quem vive na mesma cidade, e que pode ser muito vantagoso. Já foram concretizados grandes negóciosentre portugueses, durante o MIPIM, o que à primeira vista não poderia fazer muito sentido;
  • Há também quem diga que as empresas do setor imobiliário se distingue entre os que participam no MIPIM (Mipimers) e os que não participam, querendo com isto proferir que quem não participa não tem visibilidade internacional, o que porquê sabemos é importante num mercado pequeno e crédulo ao investimento internacional”.

Arrendamento conseguível em Lisboa e Porto em destaque

Na edição deste ano, a desvenda Rui Coelho, será centrada especificamente na habitação: “De tal forma que teremos uma conferência específica, ‘Housing Matters!’, onde serão abordados temas porquê construção para alugar, coliving, habitação multifamiliar, habitação corporativa etc. [esta segunda-feira, dia 11 de março de 2024]a que terão entrada a todos os participantes”.

Numa outra conferência – o programa pode ser consultado cá –, conta o representante do MIPIM em Portugal, receberá presentes os vereadores da habitação das câmaras municipais de Lisboa e Porto, Filipa Roseta e Pedro Baganha, respetivamente, para apresentarem os programas de aluguel conseguível das duas cidades. “E os promotores VIZTA, KREST, e Fidelidade Properties irão falar sobre o mesmo tema”, frisa.

Em destaque ao longo dos quatro dias de feira voltará a estar a sustentabilidade e os critérios Ambientais, Sociais e de Governança (ESG) no imobiliário, havendo uma espaço de exposição (“Road to Zero”) para as novas soluções e muitas conferências sobre o tema, adianta Rui Coelho, sublinhando que a organização do próprio evento teve grande preocupação em torná-lo mais sustentável.

Menos investimentos em 2023 e sinais de otimismo para 2024

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Rui Coelho aponta o dedo à incerteza causado pela subida inflação e consequente aumento das taxas de rendimento para fundamentar a teoria de ter sorte, em 2023, um “diferimento de investimentos e uma correção dos preços no setor imobiliário, designadomente na espaço dos escritórios”. A juntar a isso, analisa, está o facto de, a nível pátrio, o mercado ter sido “afetado por decisões e políticas legislativas desvantajosas para os investidores”.

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“Quanto a 2024 há alguns sinais de otimismo, tendo em conta a expectativa da descida das taxas de rendimento, mas a evolução, em Portugal, vai depender dos resultados eleitorais e das políticas que foram seguidas posteriormente relativamente ao mercado imobiliário”, refere.

“Portugal tem características muito desenvolvidas à captação de investimento”

De uma coisa diz não ter dúvidas, a do país tem condições para continuar na mira dos investidores imobiliários: “Portugal tem algumas características muito detalhadas à captação de investimentos, empresas, talentos e turistas. Que ter, porquê já verificado no pretérito, um impacto muito positivo em vários segmentos do setor imobiliário e na economia”.

“Tudo depende das políticas que seguiremos: se forem elaboradas à captação de investimentos, empresas, talentos e turistas podemos voltar a fustigar registros de captação de investimento, que terão efeito positivo na geração de tarefa e riqueza, mas se forem desfavoráveis, certamente afastaremos os investidores para outros mercados que competem conhecimento e teremos desemprego e pobreza”, explica.

“[Alguns políticos tendem] a desvalorizar e até denegrir a relevância do setor imobiliário, esquecendo que é aí que se criam as casas permitidas para habitar, os escritórios para trabalhar, os equipamentos logísticos tão necessários, etc.”

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O representante do MIPIM em Portugal aponta o dedo a alguns políticos, acusando-os de tenderem “a desvalorizar e até denegrir a relevância do setor imobiliário, esquecendo que é aí que se cria porquê casas permissão para habitar, os escritórios para trabalhar, os equipamentos logísticos tão necessários, etc.”.

E acrescenta: “Esquecem também que há muitas empresas e empregos que dependem do setor e que é uma fileira em que muitos fatores de produção são nacionais, pelo que tem um efeito multiplicador na economia. Parece que não percebi que a valorização do imobiliário foi positiva para a economiapois foram os ativos do país e das famílias que se valorizaram”.

Rui Coelho considera, desta forma, que Portugal tem tudo para ter sucesso na captação de investimento. “Só depende de saber se queremos ou não”, rematou.

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