Março 20, 2025
Portugal vence Polónia entre um festival de golos falhados e está nas meias do Europeu Sub-17 – Observador

Portugal vence Polónia entre um festival de golos falhados e está nas meias do Europeu Sub-17 – Observador

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Não foi propriamente um ocaso completo, também não andou muito longe disso. Posteriormente a conquista do título de 2016, numa geração com Rafael Leão, Diogo Costa, Diogo Dalot, Florentino Luís ou Diogo Leite, Portugal não voltou a conseguir grande protagonismo nos Campeonatos da Europa Sub-17 que se seguiram à exceção de 2022, quando caiu no desempate por grandes penalidades frente à França. Falhou a presença em 2017, ficou na temporada de grupos em 2018, foi aos quartos em 2019, caiu de novo nos grupos na última edição. Agora, mesmo tendo enfrentado aquilo que todos descreviam porquê o “grupo da morte”, não só garantira a passagem aos quartos porquê tinha teoricamente uma missão menos complicada por ser o primeiro do grupo D.

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“A guia nunca é positiva, nem serviu para colocar os jogadores em alerta porque estávamos em alerta desde o princípio. O grupo sempre foi considerado o ‘grupo da morte’ mas nós, ‘à portuguesa’, achamos que o problema é sempre dos outros, nunca é nosso. Aquilo que aconteceu à Espanha, considerada pelos seus responsáveis porquê uma geração de ouro, poderia ter ocorrido a Portugal. Vínhamos com a certeza de que queríamos fazer o melhor verosímil mas que poderíamos ter uma ou duas derrotas. As equipas são tão iguais e com tanta qualidade que nos podia ter ocorrido a nós. Tivemos sucesso, atingimos o objetivo principal que era permanecer em primeiro lugar do grupo e passar aos quartos. Não é a guia ou a vitória que nos tira os pés do pavimento e preparei os jogadores para isto. Eles estão focados e serenos”, comentara o técnico João Santos, em seguida uma guia com França que se seguiu a dois triunfos claros diante de Espanha e Inglaterra.

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“A Polónia está nas oito melhores equipas, é uma seleção possante que já defrontámos em outubro. São muito fortes fisicamente, e aí poderemos ter mais dificuldades, até porque o cansaço é aglomerado. Têm um estilo de jogo muito objetivo, com dois avançados possantes e que criam alguns problemas. Têm as suas fragilidades porquê qualquer equipa e são essas que vamos procurar explorar. Queremos e temos de fazer o nosso jogo e estar ao melhor nível, porque se baixarmos um bocadinho nestas situações, será sempre mais complicado”, acrescentara o selecionador, de olhos postos no revinda às meias-finais de um Europeu onde poderia encontrar a Sérvia, que vencera na véspera a Áustria por 3-2 e passara à temporada seguinte na prova.

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E se Rodrigo Mora tem sido o grande destaque em Chipre, não só de Portugal mas da própria competição, os jogadores nacionais mostraram sobretudo durante a temporada de grupos que, qualidade individual à secção, quando funcionam porquê coletivo são superiores ao opoente. Foi isso que se viu. Aliás, com uma eficiência na zona de finalização ligeiramente supra para materializar as inúmeras oportunidades criadas ao longo do encontro, a vitória teria contornos de goleada. Não aconteceu. No entanto, chegou e sobrou para as meias.

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As entradas nos jogos da temporada de grupos não foram propriamente famosas, a ingresso nos quartos foi quase de sonho. Desde o minuto inicial que Portugal esteve sempre no comando das operações mas a isso juntou-se a eficiência de, no primeiro remate, marcar o primeiro golo: intercepção da esquerda separado por Potulski para a ingresso da dimensão e remate possante de Eduardo Felicíssimo a tolerar ainda um ligeiro meandro mas a sovar Jelen (5′). Com o meio-campo polaco a descer em resto, a Seleção podia prosseguir linhas para controlar com globo mas nem a desvantagem fez com que o opoente abdicasse da anseio de continuar a fazer surpresa, com uma insistência de Pietuszewski sobre Rafael Mota a dar remate para grande resguardo de Diogo Ferreira (10′).

Só mesmo por erros contrários a Polónia conseguia fazer alguma coisa no último terço, só mesmo por eficiência ou falta dela Portugal não conseguiria outra frase na vantagem clara que tinha em campo. No entanto, e quando chegámos ao pausa, era tudo isso que o resultado espelhava: Eduardo Fernandes atirou por cima na dimensão em seguida assistência de Rodrigo Mora (24′), Gabriel Silva não conseguiu superar Jelen só (31′), Eduardo Fernandes teve um remate de meia intervalo à trave (39′), Jelen também desviou para o poste um livre lateral de Geovany Quenda (40′) e Rodrigo Mora falhou só na dimensão em boa posição (45+2′), sendo que pelo meio, contra a manante do jogo, foi Izunwanne a aproveitar o espaço na dimensão para fazer o 1-1 (34′).

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Portugal teria exclusivamente de continuar a fazer o que fizera até aí na segunda secção e, em grande secção, foi isso que se viu, com uma série de oportunidades criadas que não tiveram a melhor finalização e a Polónia sempre a jogar no erro para tentar “repuxar” a pressão de uma Seleção Vernáculo sempre superior. Mas, entre esse festival de bolas de golo desperdiçadas, houve uma que entrou: Geovany Quenda, que fez também a sua melhor exibição neste Europeu, rematou cruzado em seguida uma arranque de Rodrigo Mora, Jelen defendeu mas a recarga acabou por sovar no peito do avançado do FC Porto, que voltou a ser decisivo com o 2-1 (59′).

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