Setembro 29, 2024
Prestadores de serviço na EDP em greve exigem emprego do concórdia coletivo – Executive Digest

Prestadores de serviço na EDP em greve exigem emprego do concórdia coletivo – Executive Digest

Os trabalhadores das prestadoras de serviço na EDP, que estão em greve, com “adesão elevadíssima”, pediram ao Governo que intervenha na solução de um conflito “de décadas”, acusando a empresa de não satisfazer o concórdia coletivo, avançou natividade sindical.

Uma delegação de trabalhadores das empresas prestadoras de serviços na EDP, que realizam hoje uma greve de 24 horas, entregou no Ministério do Trabalho, em Lisboa, um documento com as suas principais reivindicações.

Em motivo está, sobretudo, “a emprego do concórdia coletivo da EDP a todos os trabalhadores”, com todos os direitos assegurados, inclusive em material salarial, adiantou à Lusa o coordenador da Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Prensa, Virilidade e Minas (Fiequimetal), Rogério Silva.

Os trabalhadores exigem o término das discriminações, apontando que existem colaboradores “lado a lado, com subsídios de repasto diferentes”, a que se somam vínculos de trabalho precários.

Segundo dados da federação sindical, nesta situação encontram-se perto de 5.000 trabalhadores.

Face à pouquidade de respostas por segmento da EDP, estes trabalhadores avançaram para uma greve de 24 horas, que está a ter uma “adesão elevadíssima”.

A Fiequimetal indicou que os centros de contacto não estão a funcionar e que as lojas da EDP estão “quase na sua totalidade” encerradas.

Paralelamente, foram hoje ao Ministério do Trabalho pedir a mediação do executivo para resolver um conflito que se prolonga “há décadas”.

Rogério Silva garantiu ainda que estes trabalhadores “estão determinados” em ver cumpridas as suas exigências e, por isso, caso continuem sem respostas, vão seguir com novas formas de luta.

A Lusa contactou a EDP, mas não obteve resposta.

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