Maio 10, 2025
Primeiro caso de febre hemorrágica da Crimeia-Congo confirmado em Portugal
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A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou o primeiro caso de Febre Hemorrágica da Crimeia-Congo (FHCC) em Portugal. Segundo um comunicado enviado às redações, o caso foi laboratorialmente confirmado a 14 de agosto. A FHCC é uma doença transmitida por carraças infetadas pelo vírus.

Trata-se de um “indivíduo com mais de 80 anos de idade, de nacionalidade e naturalidade portuguesa, residente no distrito de Bragança”. Os sintomas começaram a 11 de julho, “tendo sido admitido no Hospital de Bragança por sintomatologia inespecífica e acabou por falecer”.

“As amostras biológicas foram testadas, post mortem, para vários agentes, incluindo o vírus da FHCC, com resultados positivos a 14/08/2024, pelo laboratório de referência nacional – Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA)”, refere o mesmo comunicado.

A DGS informa, ainda que “as Autoridades de Saúde iniciaram a investigação epidemiológica e a implementação de medidas adequadas, incluindo a identificação de contactos”. O indivíduo não tinha histórico de viagem para fora do país. No entanto, a vítima realizou “atividades agrícolas durante o período de incubação”.

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Para já “não foram identificados contactos com eventuais sintomas nem casos adicionais da doença”, mas encontra-se em curso “investigações entomológicas reforçadas para recolha de carraças no distrito de residência do caso”, uma vez que a pessoa infetada tinha “participado em algumas atividades ao ar livre na área de residência”.

Segundo o comunicado a “deteção de casos de FHCC na Europa tem vindo a aumentar nos últimos anos, em especial no contexto de aumento das temperaturas médias no sul da Europa”.

A DGS refere que “não há risco de surto nem de transmissão de pessoa para pessoa” e que este se “trada de caso raro e esporádico”. Ainda assim, deixa algumas medidas da prevenção da picada de carraças:

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  • Utilização de roupas de cores claras para que as carraças possam ser vistas e removidas mais facilmente;
  • Uso de vestuário de mangas compridas, calças compridas e calçado fechado;
  • Utilização de repelente de insetos no vestuário e proteger a pele com produtos que contenham DEET (N,N-dietilm-toluamida), em áreas de risco;
  • Em passeios no campo, caminhar, se possível, pela zona central dos caminhos;
  • Inspecionar a roupa, a pele e o couro cabeludo no regresso de atividades e remover eventuais carraças.

No comunicado, a DSG diz que no caso de não ser possível retirar a carraça por se encontrar agarrada a pessoa “deve recorrer aos serviços de saúde” e “ficar atento ao aparecimento de sinais e sintomas, devendo ligar para o SNS24 para ser orientado para serviços de saúde com sinalização prévia”.

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