Setembro 20, 2024
“Primeiro é preciso pensar que é o candidato de Portugal”
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Questionada por um dos alunos da Universidade de Verão se tem preferência pela pasta que irá ocupar na futura Comissão Europeia, respondeu afirmativamente: “Tenho, mas não vou partilhar”.

Maria Luís Albuquerque pediu, no discurso-surpresa na Universidade de Verão do PSD, que se apoiem os candidatos de Portugal às instituições europeias e acusou o anterior governo de não lhe ter dado apoio político para um cargo de supervisão em 2021.

Esta foi a primeira intervenção pública da antiga ministra das Finanças desde que Luís Montenegro anunciou que Portugal iria indicar o seu nome para o cargo de comissária europeia, escolha que motivou críticas de toda a esquerda, incluindo de várias figuras do PS, que associaram a antiga governante ao período da austeridade e da Troika.

“Se há coisa que o nosso país precisa de se empenhar é em apoiar portugueses para ocuparem posições de maior relevo para instituições europeias. (…) É preciso pensar primeiro que é o candidato de Portugal e depois pensar se é o candidato do partido que calha estar ou não no Governo, primeiro é o candidato de Portugal”, defendeu Maria Luís Albuquerque.

A este propósito, deu o seu exemplo pessoal, quando, em 2021, concorreu a um cargo para presidir ao supervisor europeu dos mercados e acabou por perder quando a escolha se resumia a três candidatos, depois de um longo processo de seleção.

“Um italiano, uma alemã e uma portuguesa. O impasse arrastou-se por mais de seis meses, porque a Itália e Alemanha tinham uma minoria de bloqueio. Nestas circunstâncias, muitas vezes a solução é ir para o terceiro candidato. Para isso, é preciso ter apoio político e eu não tive”, disse, numa crítica implícita dirigida ao anterior executivo do PS, liderado por António Costa, próximo presidente do Conselho Europeu.

Questionada por um dos alunos da Universidade de Verão se tem preferência pela pasta que irá ocupar na futura Comissão Europeia, respondeu afirmativamente: “Tenho, mas não vou partilhar”.

Vários dos participantes elogiaram a atuação de Maria Luís Albuquerque no governo liderado por Pedro Passos Coelho, a quem a antiga governante deixou palavras de elogio.

“Eu diria que o país reconheceu Pedro Passos Coelho: nós ganhámos as eleições em 2015”, disse, numa resposta muito aplaudida pela audiência.

A antiga governante considerou também que “as medidas mais duras, mais impopulares”, mas “mais necessárias à recuperação” no período da “troika” foram tomadas antes de assumir a pasta das Finanças, em 2013.

“O ano de 2012 foi um annus horribilis”, reconheceu.

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