O Tribunal Penal Internacional (TPI) pediu esta segunda-feira, desde Haia, a emissão de mandados de tomada internacionais contra o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, mas também sobre o ministro da Resguardo, Yoav Gallant.
Também sobre o Hamas, todavia, recaem pedidos de mandados. Yahya Sinwar, líder do Hamas, Mohammed Al-Masri, comandante das Brigadas Al-Qassam, e Ismail Haniyeh, encarregado do gabinete político, estão também indiciados pelo TPI.
Em seguida investigação (em curso há meses) e recolhidos indícios suficientes, os procuradores do Tribunal Penal Internacional, nomeadamente o procurador Karim Khan, consideraram os líderes de Israel responsáveis por diversos crimes de guerra e crimes contra a humanidade, nomeadamente na recente invasão militar na Fita de Gaza.
Desde o início da guerra, em outubro, muro de 35.000 pessoas perderam a vida no enclave palestiniano.
Na passada semana, a Tertúlia dos Estados-membros do tribunal de Haia garantiu que não se ia deixar “intimidar por ameaças”, referindo-se à investigação a alegados crimes de guerra do tropa israelita, investigação que Netanyahu considerou “um delito de ódio antissemita” e os EUA porquê “vergonhosa e proibido”.
O Tribunal de Haia respondeu a ambos, pedindo saudação pela sua “independência e imparcialidade”. “Temos o procuração fundamental de responsabilizar os autores de crimes e de proporcionar justiça a todas as vítimas de forma igual”, garantiu.