O Recomendação Português para a Saúde e Envolvente associa-se à Entrajuda num projeto de recolha e reciclagem de plástico esterilizado de hospitais, as quais estão atualmente proibidas por uma legislação obsoleta.
No Dia Mundial do Envolvente, o Recomendação Português para a Saúde e Envolvente (CPSA) anuncia, em enviado, que está associado à Entrajuda e a um conjunto de quatro hospitais públicos e privados da cidade de Lisboa num projeto de recolha e reciclagem do plástico esterilizado denominado envoltório azulque é usado para enfardar as caixas cirúrgicas nos blocos operatórios.
Segundo a mesma natividade, “é perfeitamente seguro reciclar nascente material para a produção de outros produtos, incluindo equipamentos hospitalares, e isso acontece em muito países. No entanto a recolha e reciclagem deste plástico é atualmente proibida em Portugal por ser considerado lixo contaminado, e porquê tal imediatamente descartado. Esta legislação obsoleta, que o CPSA tem vindo a responder, data de 1996”.
O projeto, denominado Second Chance, enquadra-se no concepção de Economia Circundar e partiu de uma iniciativa do vice-presidente do CPSA, João Queiroz e Melo. O plástico restaurado neste projeto já foi utilizado para fabricar pastas para reuniões científicas, fitas identificadoras para congressos, um protótipo de anorak para viajantes e, durante a Jornada Mundial da Juventude 2023, em Lisboa, foi usado para produzir mais de 1000 toalhas que cobriram as mesas da congregação. A preparação/confeção das toalhas e dos panos foi feita por voluntários envolvendo instituições sociais parceiras da associação Entrajuda. Outras formas de reutilização deste material são a produção de mantas, resguardos, sacos, camisolas, almofadas, ponchos e outros objetos.
A entusiástica colaboração destes hospitais permitiu que o projeto Second Chance recolhesse duas toneladas deste plástico ao longo dos primeiros seis meses, que está a ser transformado em pelotas (bolinhas de plástico de menos de 5 mm de diâmetro usadas na produção de produtos de plástico).
O CPSA estima que o conjunto dos hospitais públicos e privados em Portugal seja responsável por lançar no lixo mais de 100 toneladas deste plástico, anualmente, com consequências ao nível do aumento do desperdício, da poluição e dos custos inerentes à recolha e eliminação deste material, que é geralmente descontaminado por autoclavagem e vai para aterro.
O sector da saúde é responsável, em Portugal, por murado de 4,8% das emissões de gases com efeito de estufa (GEE) e por uma considerável quantidade de resíduos. Para se ter uma teoria seria necessário plantar mais de 168 milhões de árvores para retirar nascente dióxido de carbono da atmosfera.
O CPSA defende que a redução desta pegada ecológica “exige uma estratégia pátrio, a elaboração e implementação de normas de sustentabilidade ambiental a todos os níveis, a promoção da telemedicina e cuidados de proximidade, porquê forma de reduzir os trajetos das pessoas, a inclusão de critérios de emissões líquidas de GEE nulas nas compras, contratações e adjudicações públicas, a existência de um Serviço de Sustentabilidade Ambiental em cada hospital, a certificação de “Green Hospitals”, a mensuração e publicação anual da pegada carbónica de todas as organizações de saúde públicas e privadas e a definição de metas claras para o sistema de saúde que visem zero emissões em 2035 em tudo o que dependa diretamente do sistema de saúde e em 2040 para o que dependa indiretamente”.
Um dos obstáculos à redução desta pegada ecológica, acrescenta a mesma natividade, é a existência de legislação antiga e não concordante com as diretivas atuais da União Europeia porquê é a legislação portuguesa relativa aos resíduos hospitalares, a proibição da reutilização de dispositivos médicos de uso único certificados e o orientação dos corto-perfurantes, porquê agulhas, que são lançadas pelos doentes diretamente no lixo geral.
A lei dos resíduos hospitalares “é também um travanca para que as fábricas portuguesas produtoras de plástico consigam atingir a meta de 30% de plástico reciclado até 2030, para cumprirem diretivas europeias, na medida em que o sector da saúde é responsável por murado de 5% das compras de plástico a nível pátrio”, alerta.
Reduzir a utilização de plástico, reusar e reciclar “devem ser uma prioridade porque, para além do mais, os microplásticos têm também um efeito nocivo na saúde humana e já são detetados em 75% dos peixes que comemos”.
O Recomendação Português para a Saúde e Envolvente apela aos decisores políticos para que levem a cabo uma urgente revisão desta lei de resíduos hospitalares e de outras leis que são um travanca à sustentabilidade ambiental do sector da saúde.