Tratou-se do quarto voo de teste, sendo que dois dos anteriores terminaram no ano pretérito em explosões posteriormente a descolagem. Num terceiro voo de teste, em março último, a nave fez um voo orbital, mas perdeu-se antes da amaragem prevista.
É com nascente padrão de nave que os Estados Unidos pretendem alunar novamente astronautas, em 2026, e ir a Marte. A última vez que astronautas pisaram a superfície da Lua foi em 1972.
Hoje, o protótipo da Starship descolou às 13:50 (hora em Lisboa) da base da SpaceX em Boca Chica, no Estado do Texas, com a separação do módulo propulsor – chamado Super Heavy – a ocorrer aos três minutos de voo. Quatro minutos depois, o módulo amarou no Golfo do México conforme o previsto.
Decorrida uma hora e cinco minutos de voo orbital, a 160 quilómetros de altitude, a nave amarou de forma controlada no oceano Índico, a oeste da Austrália.
“Apesar da perda de muitas peças e de uma asa danificada, a Starship conseguiu pousar suavemente no oceano!”, congratulou-se o diretor-executivo da SpaceX, o magnata Elon Musk, na rede social X.
Do voo de hoje, para o qual a SpaceX fez atualizações de `software` e `hardware`, zero foi renovado, embora a nave seja concebida para ser reutilizável.
Acoplados, a Starhip e o Super Heavy formam o veículo espacial mais potente do mundo, com 121 metros de fundura (é mais supino do que o Santuário do Cristo-Rei, em Almada).