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O PS anunciou esta terça-feira que vai pedir as audições urgentes do presidente demissionário do INEM, da ministra da Saúde e do ministro da Resguardo Pátrio para esclarecer “posições contraditórias e conflituantes” sobre a compra de helicópteros de emergência médica.
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As notícias de ontem [segunda-feira] dão conta que o presidente do INEM apresentou a sua destituição à Ministra da Saúde, devido a divergências entre o instituto que lidera e o Ministério em relação ao procedimento para a compra de helicópteros de emergência médica”, pode ler-se numa nota enviada à sucursal Lusa teve chegada.
Ministério da Saúde confirma destituição de presidente do INEM
Na segunda-feira, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, recebeu Luís Meira, depois de o Ministério da Saúde ter criticado no domingo o Instituto Pátrio de Emergência Médica (INEM) por ter deixado terminar o prazo para o lançamento do concurso público internacional, obrigando a novo ajuste direto.
“Perante posições contraditórias e conflituantes do presidente do INEM e da Ministra da Saúde e a pouca informação sobre as conversações mantidas entre as áreas da saúde e da resguardo vernáculo, impõe-se urgentementeem nome do interesse público, esclarecer a verdade dos factos e apurar responsabilidades”, justificam os socialistas.
INEM e Ministério da Saúde com visões diferentes sobre concurso para helicópteros de emergência médica
Por esse motivo, o PS anunciou que vai pedir “a audição do presidente do INEM, do Ministro da Resguardo Pátrio e da Ministra Saúde com caráter de urgência”.
Governo critica INEM por falta de concurso público para helicópteros
Ao longo da nota, os socialistas recordam todo o caso, dando conta da posição de domingo do Ministério da Saúde que criticou o INEM por falta de concurso público para helicópteros, esclarecendo que o instituto podia ter lançado concurso público para o serviço de transporte distraído de doentes com base numa solução do Juízo de Ministros de 2023, evitando prolongar a adjudicação direta.
Nesse mesmo dia, o INEM garantiu que vai “asseverar a ininterrupção do serviço de helicópteros de emergência médica através de um novo contrato estabelecido com o atual operador, dentro do valor autorizado pelo anterior governo em outubro de 2023”.
Os socialistas referem o transmitido do INEM no qual leste conclui “perante a falta de qualquer resposta por secção da tutela que permitisse a brecha de um novo concurso público internacional, a única selecção à não adjudicação de um novo contrato por ajuste direto seria o país deixar de narrar com leste serviço, o que seria intolerável.”
“Questionada há poucas semanas na Percentagem de Saúde, a ministra Ana Paula Martins informou o Parlamento que o seu Ministério se encontrava em conversações com o Ministério da Resguardo para uma solução selecção ao concurso em desculpa“, aponta ainda o PS.
Os socialistas lembram ainda a audição parlamentar recente do ministro da Resguardo Pátrio, na qual Nuno Melo referiu que “a Força Aérea Portuguesa, com grande sentido de responsabilidade, disponibilizará, sendo essa também a vontade do Ministério da Saúde, dois helicópteros para ações de emergência médica, no contextura da Saúde.”
Em resposta no já referido transmitido, o INEM afirma que “não foi consultado, em momento qualquer, sobre a possibilidade de mediação das Forças Armadas no processo de helitransporte de emergência médica, pelo que continua a desconhecer de que forma ou se esse contributo poderá ser concretizado.”