Março 21, 2025
PSD propõe Aguiar Branco presidente da AR e Hugo Soares para líder parlamentar |  Legislativas 2024

PSD propõe Aguiar Branco presidente da AR e Hugo Soares para líder parlamentar | Legislativas 2024

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O vetusto ministro José Pedro Aguiar-Branco será o candidato do PSD a presidente da Tertúlia da República na XVI legislatura e Hugo Soares à liderança da bancada social-democrata, disse à Lusa natividade solene do partido.

José Pedro Aguiar Branco foi eleito deputado por Viana do Forte, onde era cabeça de lista pela Coligação Democrática (AD). Hugo Soares liderou a lista da AD por Braga e é secretário-geral do partido.

Segundo o Regimento da Tertúlia da República, a eleição do presidente do parlamento tem lugar na primeira reunião plenária da legislatura – prevista para terça-feira – e é eleito “o candidato que obteve a maioria absoluta dos votos dos deputados em efectividade de cargos”. Aguiar-Branco precisa, por isso, de 116 deputados.

Se pelo votante, José Pedro Aguiar-Branco, vetusto ministro da Resguardo, sucederá ao socialista Augusto Santos Silva (que falhou a eleição pelo círculo Fora da Europa) porquê segunda figura do Estado.

Na liderança da bancada do PSD, cujas eleições ainda não foram formalmente marcadas, Hugo Soares deverá substituir Joaquim Miranda Sarmento, que ocupa o missão desde Julho de 2022.

A AD venceu as eleições de 10 de Março e o líder do PSD foi indigitado primeiro-ministro pelo Presidente da República. Luís Montenegro apresenta o seu Governo na quinta-feira e a posse está prevista para 2 de Abril.

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No novo parlamento, o PSD terá 78 deputados (mais um do que na anterior legislatura), o PS também 78 (menos 42), o Chega sobe de 12 para 50 parlamentares, a IL mantém os oito deputados e o BE os cinco que já tinha , enquanto o PCP desce de seis para quatro. O Livre cresce de um para quatro e o PAN mantém a sua deputada única.

A retrocesso do CDS-PP ao parlamento com dois deputados, obtida na coligação pré-eleitoral AD (com PSD e PPM), que totalizará 80 deputados na Tertúlia da República.

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Aguiar-Branco, o volta cinco anos depois

José Pedro Correia de Aguiar-Branco nasceu em 1957, foi deputado entre 2005 e 2019, tendo ocupado o missão de ministro da Resguardo no Governo liderado por Passos Coelho entre 2011 e 2015 e de ministro da Justiça no pequeno Governo PSD/CDS-PP encabeçado por Pedro Santana Lopes (2003-2004). Nas legislativas de 10 de Março, foi eleito deputado pela coligação AD (que junta PSD, CDS-PP e PPM) porquê cabeça de lista por Viana do Forte.

Aguiar-Branco tem 66 anos e é licenciado em Recta pela Faculdade de Recta da Universidade de Coimbra em 1980, ano em que iniciou o treino da advocacia na primeira sociedade de advogados constituída em Portugal.

Além de ministro em dois governos liderados pelo PSD, foi presidente do grupo parlamentar social-democrata na XI Legislatura e vice-presidente do partido de Abril de 2008 a Março de 2010, durante a liderança de Manuela Ferreira Leite.

Em 2010, disputou a liderança do partido contra Pedro Passos Coelho e Paulo Rangel, conseguindo 3,5% dos votos.

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Quando deixou o parlamento, em janeiro de 2019, no final de 14 anos, apelou a que possíveis mudanças futuras no regimento dos deputados nunca os tornem “meros funcionários da política”. “O Parlamento é um espaço de confronto de projectos num treino de liberdade que não nos deve olvidar que ser deputado é mais do que uma profissão, não é uma profissão e muito menos um trabalho”, afirmou portanto.

Já fora da primeira risco de combate político, apoiou o hodierno líder do PSD, Luís Montenegro, nas duas candidaturas à presidência do partido e Paulo Rangel na disputa contra Rui Rio e, nos últimos meses, o seu nome chegou a circunvalar porquê provável cabeça de lista do PSD às europeias.

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Hugo Soares não tem lugar onde já foi feliz

O hodierno secretário-geral do PSD, Hugo Soares, vai voltar a candidatar-se ao missão de líder parlamentar da bancada social-democrata, que exerceu há seis anos mas por breves sete meses.

Hugo Soares é proveniente de Braga, nasceu em 2 de Março de 1983 (fez 41 anos durante a última campanha eleitoral), e tem sido o braço recta do primeiro-ministro indigitado, Luís Montenegro, ao longo dos últimos anos e até chegou a ser oferecido porquê manifesto no porvir executivo.

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Presidente da Juventude Social Democrata entre 2012 e 2014, foi deputado à Tertúlia da República entre Junho de 2011 e Outubro de 2019. Enquanto líder da “jota”, destacou-se quando, no final de 2013, foi o primeiro subscritor de um referendo com duas perguntas, uma sobre co-adopção e outra sobre filiação de crianças por casais do mesmo sexo, que foi aprovada no parlamento com os votos do PSD e a continência do CDS-PP, mas que depois foi declarada inconstitucional pelo Tribunal Constitucional, em Fevereiro de 2014.

Em Julho de 2017, ainda sob a presidência do partido de Pedro Passos Coelho, sucede a Montenegro porquê presidente do grupo parlamentar do PSD, tornando-se, aos 34 anos, o líder da bancada social-democrata mais novo de sempre. No ano seguinte, Passos Coelho não se recandidata à presidência do partido na sequência do mau resultado nas autárquicas, e Rui Rio vence a disputa da liderança contra Pedro Santana Lopes.

Muro de um mês depois das directas, Hugo Soares convocou eleições para a bancada às quais não se recandidata, depois de Rui Rio lhe ter manifestado o libido de trabalhar com outra direcção de bancada, e é sucedido por Fernando Negrão, eleito com menos de 40 % dos votos da bancada.

Nas legislativas de 2019, Hugo Soares ficou mesmo fora das listas de candidatos a deputados por decisão da direção do Rio.

Legisperito de profissão e gestor de empresas, volta à primeira risco da vida política com a vitória de Montenegro nas eleições internacionais de 2022 e assume a fardo de secretário-geral, sendo, na prática, o número dois do atual presidente. Nas legislativas de 10 de Março, foi cabeça de lista por Braga.

Desde que ocupou o missão de presidente da bancada, passou por lá cinco líderes: Fernando Negrão, Rui Rio, Adão Silva, Paulo Mota Pinto – também ele substituiu poucos meses depois de ser eleito quando Montenegro assumiu a presidência do PSD – e Joaquim Miranda Sarmento .

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Hugo Soares terá, posteriormente a eleição, de gerir um grupo parlamentar de 78 deputados totalmente escolhidos pela direcção hodierno, mas com uma elaboração parlamentar desafiante, com o PS a ter o mesmo número de deputados que os sociais-democratas e o Chega a elevar aos 50 .

Só com os dois deputados do CDS-PP, conseguidos pela coligação pré-eleitoral AD, foi provável uma curta maioria eleitoral que será testada diariamente no parlamento, onde nem contando com a IL (com oito deputados) levante conjunto consegue superar aritmeticamente a oposição à esquerda, com 91 deputados (sem recontar com a deputada única do PAN).

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