Esquerda com grande guia e JPP a surpreender
O PSD venceu oriente domingo as eleições regionais da Madeira, acabando a votação com 36,13% e 19 deputados eleitos, naquele que é o pior resultado de sempre do partido da região autónoma, e que confirma a falta de uma maioria absoluta.
Mesmo aliando-se ao CDS, que conseguiu dois mandatos, os dois juntos alcançam somente 21 deputados, não chegando aos 24 necessários para uma maioria.
PSD e CDS precisam, assim, de dialogar com mais parceiros, sendo que Miguel Albuquerque já disse que está disponível para dialogar com o Juntos Pelo Povo (JPP), o grande vencedor das eleições, com 16,89% e nove deputados eleitos, ou com o Chega, que mantém os quatro deputados, mas aumenta a votação para 9,23%.
No ano pretérito, nas anteriores regionais, o PSD e o CDS-PP, que concorreram coligados, elegeram 23 deputados, pelo que os sociais-democratas assinaram um harmonia de incidência parlamentar com a deputada única do PAN.
O PS foi a segunda força mais votada, com 21,32%, e elegeu 11 deputados, e o Juntos pelo Povo (JPP) foi terceiro, com 16,89% e nove deputados, segundo dados da Secretaria-Universal do Ministério de Gestão Interna – Gestão Eleitoral.
Seguem-se o Chega, com quatro, o CDS-PP, com dois, e a IL e o PAN, com um deputado cada. Saem da Reunião Legislativa, em relação à anterior elaboração, o BE e a CDU.
O PSD, que preside ao executivo regional desde as primeiras eleições em democracia, perdeu pela primeira vez a maioria absoluta em 2019 e, posteriormente as eleições, assinou um harmonia com os democratas-cristãos, com os quais governou nas duas últimas legislaturas.
Esquerda sofre guia
A Coligação Democrática Unitária (CDU – PCP/Verdes) e o Conjunto de Esquerda (BE) falharam a eleição de deputados nas eleições regionais antecipadas da Madeira, ficando de fora da Reunião Legislativa madeirense, segundo os resultados provisórios.
Esta é a terceira vez que tanto a CDU uma vez que o BE falham a presença no parlamento da Madeira.
De harmonia com os resultados oficiais provisórios da Secretaria-Universal do Ministério da Gestão Interna, a CDU conseguiu 1,63% dos votos (2.217) e foi a oitava força política mais votada em 14 que concorreram.
Seguiu-se o BE, 1,41% e 1.912 votos.
A CDU concorre nas eleições legislativas regionais desde 1976 e não conseguiu seleccionar deputados nesse ano, em 1988 e agora.
Nas últimas eleições, em setembro de 2023, tinha eleito um.
Por seu lado, o BE, que concorre desde 2004, ficou sem representante no parlamento madeirense em 2011 e em 2019.