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O Presidente russo, Vladimir Putin, considerou esta terça-feira que o único poder legítimo na Ucrânia pertence agora ao parlamento ucraniano e não ao Presidentealegando que o procuração de Volodymyr Zelensky terminou em 20 de maio.
“A Constituição ucraniana prevê a extensão dos poderes, mas exclusivamente da Rada [Parlamento]e não diz zero sobre a extensão dos poderes do Presidente”, disse Putin no final de uma visitante ao Uzbequistão.
Putin reconheceu que a lei ucraniana proíbe a realização de eleições presidenciais enquanto estiver em vigor a lei marcial, mas disse que isso não significa que as funções do atual encarregado de Estado sejam involuntariamente alargadas. “A Constituição [da Ucrânia] não diz zero sobre isso”, afirmou, insistindo que “de facto, as funções presidenciais passaram para o encarregado do Parlamento ucraniano”.
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Putin já tinha comentado anteriormente a questão do procuração de Zelensky, eleito em 2019, segundo a escritório espanhola EFE. “Com quem negociar? Não é uma questão trivial (…) A Rússia está consciente de que a legitimidade do atual encarregado de Estado (da Ucrânia]expirou”, disse o líder russo.
De consonância com as últimas sondagens divulgadas por Kiev, entre 70% e 80 % dos ucranianos apoiam o prorrogação das eleições na situação atual de guerra com a Rússiaque invadiu o país em fevereiro de 2022. Entre 60 e 65% apoiam o atual Presidente, apesar da queda da sua popularidade.
Zelensky chegou esta terça-feira a Lisboa para a sua primeira visitante a Portugal, depois de ter estado na Bélgica e em Espanha.