Setembro 28, 2024
Quatro bebés por nascer obrigados a levar transfusões devido a surto de parvovírus B19 em Portugal – Executive Digest

Quatro bebés por nascer obrigados a levar transfusões devido a surto de parvovírus B19 em Portugal – Executive Digest

Portugal atravessa um surto de parvovírus B19, que já obrigou a Maternidade Alfredo da Costa a fazer quatro transfusões intrauterinas por pretexto de anemias nos bebés, duas delas graves, refere esta sexta-feira a rádio ‘Renascença’: o vírus, que provoca uma quesito conhecida por “doença da estalo”, é inofensivo para adultos e crianças, mas é um risco durante a gravidez – podendo provocar abortos, malformações e anemias graves nos fetos.

O número crescente de infeções em dez países já motivou um alerta do Núcleo Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) e Portugal não foge à regras: na maternidade lisboeta, além de várias complicações decorrentes do parvovírus, em 2024 já houve urgência de duas transfusões intrauterinas devido a anemias graves em bebés, refere Luísa Martins, responsável pela consulta de diagnóstico pré-natal.

“Um dos efeitos é a anemia fetal, e até meados de junho já foram feitas quatro transfusões intrauterinas, das quais duas confirmadamente por infeção grave do feto com parvovírus B19”, refere, salientando que “levante número de transfusões intrauterinas traduz-nos que há muito mais casos que já chegaram a uma período grave”.

“Para aliás, temos tido casos de mortes fetais, abortos, umas malformações, que são as hidropsias, que depois vamos ver que estão associadas à infeção materna por parvovírus B19”, acrescenta a profissional responsável do único Núcleo de Responsabilidade Integrada de medicina e cirurgia fetal do país. Os casos são detetados por “história de contacto ou doença elas próprias, eritema, dores articulares, febre ou uma ecografia que revela que o feto já está afetado”. Quando os médicos investigam a pretexto, chegam “à epílogo que é parvovírus”.

Em murado de 30% dos casos a infeção pelo parvovírus B19 passa da mãe para o recém-nascido, com consequências diferentes em função do tempo de gravidez. “Se essa passagem for no início da gravidez ou na primeira metade há um risco de morte fetal, ou seja, é mais provável que aconteça um monstruosidade instintivo ou uma diferença a que nós chamamos hidropsia e que dê morte fetal”, relata Luísa Martins. Se sobrevir no segundo semestre de prenhez, “levante vírus pode condicionar o que nós chamamos uma crise aplástica”, definida por uma paragem repentina da “formação de glóbulos vermelhos”, o que resulta numa “anemia grave nos fetos”.

Tapume de metade das mulheres portuguesas em idade fértil são imunes ao parvovírus: no entanto, detetar a infeção é importante, pelo que é necessário julgar através de ecografia a forma uma vez que afeta o recém-nascido. “Se houver na família, ou o rebento manifestar esta doença, o primeiro passo é orientar logo para o médico que segue a gravidez, que irá pedir uma estudo à mãe para ver se ela é ou não imune. Se for, acabou, não se fala mais no caso”, conclui Luísa Martins.

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