Março 20, 2025
Quatro dias depois de permanecer sem passaporte, Bolsonaro passou duas noites na embaixada da Hungria

Quatro dias depois de permanecer sem passaporte, Bolsonaro passou duas noites na embaixada da Hungria

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Jair Bolsonaro passou duas noites na embaixada da Hungria em Brasília. Imagens de câmaras de segurança obtidas pelo “The New York Times” mostram o vetusto Presidente do Brasil a entrar na embaixada no dia 12 de fevereiro, quatro dias depois de a Polícia Federalista ter confiscado o passaporte e retido dois antigos assessores, acusados ​​de aviãoem um golpe de Estado em seguida Bolsonaro ter perdido as eleições de 2022.

O ex-presidente brasiliano compareceu na embaixada húngara até 14 de fevereiro, escoltado por duas seguranças e pelo emissário húngaro e encarregados de funcionários. Bolsonaro é intuito de várias investigações criminais e não pode ser retido numa embaixada estrangeira que o acolha, uma vez que estes estão legalmente fora dos limites das autoridades nacionais, explica o quotidiano norte-americano.

A estadia sugere que o vetusto presidente estaria a tentar aproveitar a amizade com o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán, de forma a fugir ao sistema judicial brasiliano. Ainda na segunda-feira, em seguida a publicação do item do “The New York Times”, Bolsonaro confirmou a presença na embaixada.

imagens getty

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“Não vou negar que estive na embaixada, sim. Não vou falar onde mais estive. Mantenha um círculo de amizade com alguns chefes de Estado pelo mundo. Estou preocupado. Eu convertido com eles assuntos de interesse do nosso país. E ponto final. O resto é especulação”, afirmou ao portal de notícias brasiliano Metrópoles.

Também o jurisperito de Bolsonaro declarou que o ex-presidente ficou na embaixada para discutir política com diplomatas húngaros. “Quaisquer outras interpretações são, claramente, obras de ficção. Na prática, exclusivamente mais uma notícia falsa”, diz Paulo Cunha Bueno, em transmitido relatado pelo “The New York Times”.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil convocou na segunda-feira o emissário da Hungria para explicar a estadia, confirmaram fontes diplomáticas à EFE, segundo a Lusa. O emissário húngaro, Miklós Halmai, foi recebido pela secretária para a Europa e América do Setentrião, embaixadora Maria Luísa Escorel, mas não foram fornecidos detalhes sobre o encontro. A Polícia Federalista brasileira vai investigar o caso.

Ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro

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UESLEI MARCELINO/REUTERS

Os elogios mútuos de Bolsonaro e Orbán, de “irmão” a “herói”

Bolsonaro e Orbán mantêm uma relação próxima há alguns anos. O brasiliano chamou o húngaro de “irmão” durante uma visitante à Hungria em 2022. No mesmo ano, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria perguntou a um funcionário do Governo de Bolsonaro se Budapeste poderia fazer um pouco para ajudar à reeleição, de combinação com o resumo dos comentários divulgados pelo Governo brasiliano. Já em dezembro do ano pretérito, na tomada de posse do novo Presidente da Argentina, Orbán apelidou Bolsonaro de “herói”.

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Desde que deixou a trouxa, o vetusto Presidente do Brasil tem vindo a ser investigado por motivos variados, desde a venda ilícito de joias que recebeu porquê presentes do Estado à falsificação dos registros de vacinação contra a covid-19 para poder viajar para os Estados Unidos . A mansão em que reside foi revistada e o telemóvel e o passaporte confiscados.

No dia 8 de fevereiro, a polícia deteve alguns dos seus principais aliados e fez buscas nas residências de outros, no contexto de suspeitas de conspiração com ministros e colaboradores para tentar manter o poder em seguida a itinerário nas eleições. Horas depois, Orbán publicou uma mensagem de encorajamento para o brasiliano, descrevendo-o porquê “um patriota honesto” e dizendo-lhe para “continuar a lutar”.

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Passados ​​quatro dias, Bolsonaro publicou um vídeo on-line a convocar os apoiantes para um quadrinhos em São Paulo no dia 25 de fevereiro. “Quero me tutorar de todas essas acusações. Até lá, se Deus quiser”, disse. No mesmo dia 12 de fevereiro, deslocou-se até à embaixada da Hungria, onde o esperava o emissário do país no Brasil.

O ex-presidente brasiliano Jair Bolsonaro, cumprimenta apoiantes durante um comício em São Paulo,no Brasil

Sebastião Moreira

O sítio estava quase vazio, com exceção dos poucos diplomatas húngaros que lá vivem, visto porque os funcionários locais estavam de férias – a estadia de Bolsonaro ocorreu durante as celebrações do Carnaval. As imagens revelam que foram transportados artigos porquê roupa de leito, chuva e uma máquina de moca para dois apartamentos para hóspedes da embaixada.

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Já no dia 14 de fevereiro, os diplomatas húngaros contactaram os funcionários brasileiros locais, que deveriam tornar ao trabalho no dia seguinte, dizendo-lhes para ficarem em mansão durante o resto da semana, sem explicar o motivo, indicado um funcionário da embaixada ao “ O jornal New York Times”. Bolsonaro abandonou o sítio nesse dia.

Duas semanas mais tarde, o planejado comício decorreu em São Paulo, onde estarão muro de 185 milénio apoiantes. Bolsonaro repetiu que é vítima de perseguição política. Entretanto, o Supremo Tribunal brasiliano divulgou documentos que mostram que os líderes do Tropa e da Força Aérea contaram à polícia que, depois de perder as eleições de 2022, Bolsonaro apresentou aos líderes militares um projecto para anular os resultados, que foi recusado. Já neste mês, o vetusto Presidente referiu não estar preocupado com a possibilidade de ser recluso. “Eu poderia muito muito estar em outro país, mas decidi voltar cá a todo o dispêndio. Eu não tenho susto”.

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