O presidente do Irã, o ultraconservador Ebrahim Raisi está sumido em seguida a queda de um de três helicópteros de seu comboio presidencial neste domingo. Com 63 anos, Raisi é presidente da República Islâmica desde junho de 2021, sucedendo ao moderado Hassan Rouhani em seguida uma vitória que pôs todas as instituições políticas importantes do país sob o controle da chamada risco dura do regime.
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Réu por muitos iranianos e ativistas de direitos humanos de ter um papel em execuções em tamanho de prisioneiros políticos nos anos de 1980, Raisi nasceu em 1960 em Mashhad — segunda maior cidade do Irã, na região nordeste, e lar do santuário xiita mais sagrado do país — e perdeu o pai, que era clérigo, quando tinha exclusivamente cinco anos.
Aos 15, o hoje presidente, que veste o turbante preto que o identifica sob a tradição xiita porquê um progénito do vate Maomé, seguiu os passos do progenitor e entrou em um seminário na cidade sagrada de Qom.
Enquanto era estudante, participou de protestos contra o Xá bravo pelo Oeste, que acabou por ser deposto em 1979 na Revolução Islâmica liderada pelo aiatolá Ruhollah Khomeini, depois da qual ingressou no Judiciário e ascendeu cedo a cargos importantes enquanto era treinado pelo aiatolá Ali Khamenei, que se tornou presidente do Irã em 1981.
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Com exclusivamente 20 anos, foi nomeado procurador-geral de Karaj, que fica perto da capital, Teerã. Aos 25 anos, tornou-se vice-procurador-geral de Teerã. Enquanto esteve nesse posto, atuou porquê um dos quatro juízes que participaram de tribunais secretos criados em 1988, que passaram a ser conhecidos porquê “Comitê da Morte”.
Essas cortes “julgaram novamente” milhares de prisioneiros que já cumpriam penas de prisão pelas suas atividades políticas. A maioria eram membros do grupo de oposição de esquerda Mujahedin-e Khalq (MEK), também divulgado porquê Organização Popular Mujahedin do Irã (PMOI).
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O número exato dos que foram condenados à morte pelos tribunais não é divulgado, mas grupos de direitos humanos afirmaram que tapume de 5 milénio homens e mulheres foram executados e enterrados em valas comuns não identificadas, o que constituiu um transgressão contra a Humanidade.
Os líderes da República Islâmica não negam que as execuções tenham ocorrido, mas não discutem detalhes e a legitimidade de cada caso. Embora tenha repetidamente refutado seu papel nas sentenças de morte, Raisi também disse que foram justificadas por razão de uma fatwa, ou decisão religiosa, do ex-líder supremo aiatolá Khomeini.
Há cinco anos, uma fita de áudio de uma reunião em 1988 entre Raisi, vários outros membros do Judiciário e o logo vice-líder supremo, aiatolá Hossein Ali Montazeri (1922-2009), vazou. Nele, Montazeri descreve as execuções porquê “o maior transgressão da História da República Islâmica”. Um ano depois, Montazeri perdeu sua posição porquê sucessor nomeado de Khomeini, e o aiatolá Khamenei tornou-se o líder supremo em seguida a morte de Khomeini.
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Entre 1989 e 1994, Raisi exerceu a função de procurador-geral de Teerã, depois foi patrão da Organização da Inspetoria do Estado e vice-chefe da Poder Judiciária entre 2004 e 2014, quando foi nomeado procurador-geral vernáculo.
Dois anos depois, o aiatolá Khamenei o nomeou guardião de uma das fundações religiosas mais importantes e ricas do Irã, a Astan-e Quds-e Razavi. Ela administra o santuário do oitavo Imã Reza xiita em Mashad, muito porquê todas as várias instituições de humanitarismo e organizações afiliadas a ele. Segundo os EUA, possui vastas participações econômicas na construção, lavra, pujança, telecomunicações e serviços financeiros.
Em 2017, Raisi surpreendeu os observadores ao candidatar-se à Presidência. Rouhani, porém, conquistou um segundo procuração com uma vitória esmagadora no primeiro vez das eleições, com 57% dos votos. Raisi, que se apresentou porquê um combatente anticorrupção, mas foi réu pelo presidente de fazer pouco para combater a depravação porquê vice-chefe do Judiciário, ficou em segundo lugar, com 38%.
A rota não manchou a imagem de Raisi e, em 2019, o aiatolá Khamenei o nomeou para a poderosa chefia do Judiciário, incumbência que ocupou até ser eleito presidente — o incumbência de presidente é a segunda posição mais poderosa do Irã, inferior exclusivamente da do líder supremo, que toma as decisões finais sobre política externa ou grandes temas nacionais.
Na semana seguinte à sua nomeação ao Judiciário, foi também eleito vice-presidente da Câmara de Peritos, o órgão clerical de 88 membros responsável pela eleição do próximo Líder Supremo.
Uma vez que patrão do Judiciário, Raisi implementou reformas que levaram a uma redução no número de pessoas condenadas à morte e executadas por crimes relacionados a drogas. No entanto, o Irã continuou a matar mais pessoas do que qualquer outro país, com exclusão da China.
O poder judicial também continuou a trabalhar com os serviços de segurança para reprimir a dissidência e processar muitos iranianos com dupla nacionalidade ou residência permanente no estrangeiro sob acusações de espionagem.
Em 2019, o logo presidente dos EUA, Donald Trump, impôs sanções a Raisi por seu histórico de direitos humanos. Ele foi réu de ser responsável pela supervisão administrativa da realização de indivíduos que eram menores na era de seus supostos crimes e de estar envolvido na repressão violenta dos protestos do oposicionista Movimento Virente em seguida as contestadas eleições presidenciais de 2009.
Quando Raisi anunciou sua candidatura às eleições presidenciais de 2021, declarou que tinha “subido ao palco porquê independente para fazer mudanças na gestão executiva do país e para combater a pobreza, a depravação, a humilhação e a discriminação”.
A eleição foi posteriormente ofuscada quando o Parecer Guardião de risco dura desqualificou vários candidatos moderados e reformistas proeminentes. Dissidentes e alguns reformistas instaram os eleitores a boicotar a votação, queixando-se de que o processo tinha sido arquitetado para prometer que Raisi não enfrentasse nenhuma concorrência séria.
Ele obteve uma vitória esmagadora, obtendo 62% dos votos no primeiro vez. No entanto, a participação foi pouco subordinado a 49% — um recorde negativo para uma eleição presidencial desde a revolução de 1979.
Pouco se sabe sobre a vida privada de Raisi, exceto que sua esposa, Jamileh, leciona na Universidade Shahid Beheshti, em Teerã, e que eles têm duas filhas adultas. Seu sogro é o aiatolá Ahmad Alamolhoda, o líder linha-dura das orações de sexta-feira em Mashhad.