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Mark Rutte notabilizou-se porquê primeiro-ministro dos Países Baixos devido à sua capacidade de gerar consensos. Tem 57 anos e é oriundo de Haia, nos Países Baixos. Vai ser o sucessor do vetusto primeiro-ministro da Noruega, Jens Stoltenberg.
Píer Marco Tacca
Mark Rutte, próximo secretário-geral da Confederação Atlântica, notabilizou-se porquê primeiro-ministro dos Países Baixos pela capacidade de gerar consensos, e embora sem experiência na Resguardo é firme apoiante da desculpa da Ucrânia contra o invasor russo.
Oriundo de Haia, nos Países Baixos, Rutte, hoje com 57 anos, vai encabeçar aOrganização do Tratado do Atlântico Setentrião (NATO) e ser o sucessor do vetusto primeiro-ministro da Noruega, Jens Stoltenberg, em seguida um longo processo de seleção, foi esta quarta-feira anunciado.
Mark Rutte é fruto de Izaäk Rutte, um empresário que trabalhou nas índias Orientais Holandesas, que abrangia todo o território da Indonésia, durante o período colonial neerlandês. Na sua mocidade queria ser pianista e para isso ponderou frequentar um conservatório, mas acabou por estudar História na Universidade de Leiden, no sul dos Países Baixos, concluindo a sua formação em 1992.
Durante o período aluno, iniciou o contacto com a vida política e fez secção da direção da Organização da Juventude para a Liberdade e Democracia, a juventude partidária do Partido Popular para a Liberdade e Democracia (VDD).Concluída a formação superior, Mark Rutte começou a trabalhar na multinacional Unilever, especificamente na subsidiária Calvé. No grupo empresarial ocupou funções de gestão do departamento de recursos humanos.
O trajectória político começou realmente em 1993 quando entrou para a direção pátrio do VDD. Dez anos mais tarde, em 2003, foi eleito deputado, mas exerceu aquelas funções somente entre janeiro e maio desse ano. Entre julho de 2002 e junho de 2004 foi secretário de Estado no Ministério dos Assuntos Sociais e Ofício e nos dois anos seguintes foi secretário de Estado para o Ensino Superior e Ciência, regressando depois à vida parlamentar.
Foi eleito presidente do VDD em 31 de maio de 2006, mas perdeu as eleições legislativas desse ano, não conseguindo ir além dos 14,67% e dos 22 deputados. Mas quatro anos mais tarde, em 2010, o VDD venceu as eleições legislativas e conquistou 31 lugares no hemiciclo, tornando-se pela primeira vez o partido mais votado.
Mark Rutte cumpriu quatro mandatos consecutivos enquanto primeiro-ministro. Mas durante o quarto, a credibilidade política de Rutte foi saída pelo chamado “Nokiagate”, quando foi revelado que tinha sumido mensagens de um vetusto telemóvel Nokia, violando a legislação sobre o registro de material que pode ser de interesse público. Na fundura, Mark Rutte alegou que somente tinha sumido as mensagens por falta de memória do telemóvel, mas a sua posição ficou fragilizada na opinião pública, sendo réu pela oposição de falhar uma das promessas eleitorais, que dizia saudação ao aumento da credibilidade dos decisores políticos e transparência.
Desde o início da invasão russa da Ucrânia que Rutte tem sido uma das vozes mais contundentes na pena da mediação militar do Kremlin e na urgência de dar um pedestal contínuo à Ucrânia. No entanto, no seu currículo não há passagens pelo Ministério da Resguardo ou ligações à extensão da segurança. Só se pode imputar a Mark Rutte o esforço coletivo do seu Governo para aumentar o investimento na extensão da Resguardo, em risco com os objetivos traçados pelos Estados-membros da NATO.
A previsão da Confederação Atlântica é de que nascente ano os Países Baixos atinjam o mínimo de 2% do Resultado Interno Bruto (PIB) em despesas com Resguardo. Mas a força de Rutte está na sua capacidade negocial e em gerar consensos. Quatro mandatos consecutivos enquanto primeiro-ministro só foram possíveis com coligações, com partidos em algumas matérias diametralmente opostos. O último entendimento de coligação só ruiu em 2023, por divergências sobre a política de migrações no país.
Ao nível da União Europeia, Mark Rutte também demonstrou ter capacidade para gerar consensos, sendo um dos negociadores ao nível do Juízo Europeu para proteger as posições liberais. Esteve até na conceção da proposta que inclui António Costa para presidente do próximo Juízo Europeu.