Março 19, 2025
“Queremos que O Sol da Caparica seja uma grande festa da música cantada em português”
 #ÚltimasNotícias #Portugal

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A poucas horas do arranque da nona edição do Festival O Sol da Caparica, no Parque Urbano da Costa da Caparica, a FORBES conversou com o músico André Sardet, da empresa Domingo no Mundo, que com a Music Mov constituem o novo consórcio que organiza, com a Câmara Municipal de Almada, o evento que junta em palco a música cantada em português. O consórcio é responsável pela organização da edição de 2024, mas já tem a garantia de ficar até 2026. André Sardet sublinha que a expetativa é fazer esquecer os incidentes do passado, criar as melhores condições para os artistas e proporcionar ao público espetáculos diferentes e únicos. Ao longo de quatro dias, entre hoje e até dia 18, serão muitos os artistas como os Calema, Karetus, Rui Veloso, Quatro e Meia, entre outros, que estarão em palco para espalhar junto do público a música que se vai fazendo na lusofonia.

O que se pode esperar desta edição do Festival O Sol da Caparica?

A expectativa que temos, para este ano, é que O Sol da Caparica seja um evento sem incidentes, sem nada de anormal. Queremos que seja uma grande festa da música portuguesa, da língua portuguesa e da música cantada em português. E queremos que o público se sinta o mais confortável do que nunca e é para isso que estamos a trabalhar, é para isso que estamos a criar um espaço, no nossa entender, mais acolhedor.

E do lado dos artistas?

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Ao mesmo tempo, também estamos a olhar para os artistas, dando-lhes todas as condições que eles nos pedem, para que depois, no fim do dia, eles possam apresentar um espetáculo único, diferente. E isso é algo que nos deixa muito orgulhosos, porque os artistas estão quase todos a preparar um espetáculo diferente daquilo que estão a fazer nas turnés normais. E, portanto, vir ao Sol da Caparica é uma garantia de que vão ver os artistas de quem gostam apresentar um espetáculo diferente.

E quais são os argumentos que justificam ter um festival para a lusofonia, ou cantado em português?

Nós temos uma forte influência da música brasileira, por exemplo, em Portugal, e temos quatro artistas brasileiros de grande nome. Temos o MC Livinho, temos o L7nnon, temos os Gilsons, temos o MC IG, que são artistas muito fortes no Brasil, muito reconhecidos. E depois também temos nomes que vêm de outros pontos do mundo, como até os Calema, por exemplo. E a música cantada em português está a fazer imensos sucessos, não só em Portugal, mas também lá fora. Por exemplo, os Calema são muito bem acolhidos em França, por exemplo. E, portanto, temos a expectativa também de, no Sol da Caparica, continuar a poder apresentar o que melhor se faz em português na música internacional.

Já há alguns números que possa adiantar em termos da expectativa de público que vão estar nestes quatro dias?

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Não, mas os bilhetes estão a ter imensa procura. Nós estamos com dois dias praticamente esgotados, e, portanto, estamos felizes com o resultado que temos. E vamos continuar a trabalhar até esgotarmos os dias todos, se possível, obviamente.

Quais são esses dois dias praticamente esgotados?

São os dias 16 e 17.

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Quem visitar estes dias do festival terá a certeza de que não só vai ter boa música, mas também vai ter um recinto confortável…

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O recinto está muito diferente, o palco está muito diferente. O palco principal está com uma dimensão e com condições técnicas nunca vistas no Sol da Caparica, é uma das grandes inovações que estamos aqui a fazer. Criámos também a Praça Almada, que é um sítio muito aprazível, onde se vai poder ter contacto com o que melhor se faz na música emergente de Almada. É um espaço com sombra, que também servirá depois para o Dia da Criança. E, de uma maneira geral, estamos a tentar melhorar as condições de acolhimento, não só dos artistas, mas também do público.

Falando do lado das marcas parceiras, um festival que teve alguns incidentes no passado, como é que se volta a ganhar a confiança? Como é que foi voltar às negociações com as marcas para estarem presentes, como a Sagres, por exemplo? Não me cabe a mim comentar o que se passou no passado. Não estive dentro das organizações, pelo que, não sei. Sei dizer-lhe que, quer eu, quer o meu sócio, trabalhamos neste setor há muitos anos e estes parceiros que estão aqui conosco, estão conosco também há muitos anos. E, portanto, eles estão cá pelo Sol da Caparica, obviamente, mas também estão cá por nós.

E o vosso consórcio fica na organização até 2026…

O nosso consórcio fica até 2026, exatamente.

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