A Toyota já testou um GR Yaris Rally1 correu com o as propostas de regras de 2025, com aerodinâmica reduzida, sem sistema híbrido e com ingresso de ar menor. Também o fez a um GR Yaris Rally2 com um restritor maior, proporcionando mais potência e asas maiores para proporcionar melhor downforce. Foram estas as propostas do Grupo de Trabalho do WRC para a próxima temporada e a FIA anunciou-as logo de seguida. Mas ainda não é evidente que avancem, pois há muitas questões que precisam de ser esclarecidas.
Latvala disse que “é difícil trazer esses dois carros para a mesma classe. Se pensarmos no sege do Rally1, na forma porquê foi desenvolvido, toda a aerodinâmica foi concebida para o spoiler traseiro [e] na forma porquê as laterais do sege estão ligadas ao fluxo de ar para o spoiler traseiro. Quando se retira o spoiler traseiro e se coloca o mais pequeno, não é assim tão simples. A geometria traseira do viatura não funciona necessariamente da forma porquê foi concebida”.
O que a Toyota quer é “um caminho que não mude muito”.
Rui Francisco Soares, engenheiro português de Elfyn Evans concorda: “o que nós testámos foi o que os rumores dizem que podem vir a ser as regras. E o observação é simples por segmento do Elfyn (Evans) ao proferir que é menos interessante. Ainda não há regras definidas, ainda não há um regulamento, portanto pode terminar por nunca suceder ou ser uma coisa muito dissemelhante” começou por proferir explicando que é preciso que olhos mais experientes olhem para estas questões duma forma mais ‘realista’, e para o explicar relembrou uma entrevista de Carlos Sainz quando se mudou para a Ford em 1996, numa profundidade em que os regulamentos do WRC mudaram muito: “Há uma entrevista muito célebre do Carlos Sainz de 1995 para 1996 quando ele passa para a Ford, em que na profundidade mudaram o restritor do sege e os carros tornaram-se mais perigosos, porque estes eram feitos para uma determinada potência, os pneus tinham uma certa aderência, e a partir do momento em que os motores são menos potentes torna mais difícil salvar algumas situações.
E eu acho que está a suceder uma coisa parecida. As mudanças de regulamentos acabam por trazer sempre estas dúvidas, também, ninguém gosta de marchar mais lentamente e aquilo que parece neste momento é que se vai marchar mais lentamente, mas os ralis nunca vão deixar de ser os ralis. Em 1987 passamos para os Grupos A que eram quase carros de estrada e não deixavam de ser espetaculares.”