Maio 8, 2025
Resguardo de Mauro Cid diz que os áudios são “desabafo”;  delator será ouvido

Resguardo de Mauro Cid diz que os áudios são “desabafo”; delator será ouvido

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Nesta quinta, VEJA revelou, em reportagem de revestimento, áudios exclusivos em que Mauro Cido ex-auxiliar de Jair Bolsonaro, dispara petardos contra os pesquisadores que os conduzem a sua delação.

Cid diz, por exemplo, que a polícia o pressionou a relatar fatos que simplesmente não aconteceram e detalhar acontecimentos sobre os quais não tinham conhecimento. O tenente-coronel afirmou que policiais o induziram a corroborar declarações de testemunhas e nomearam um mandatário que o teria constrangido a reproduzir informações específicas, sob pena de perder os benefícios do concórdia. Cid também diz que suas declarações foram distorcidas, certas informações tiradas de contexto e outras proteções omitidas pela Polícia Federalista.

Depois da divulgação das falas, a resguardo de Mauro Cid, conduzida pelo jurisperito Cezar Bitencourt, divulgou uma nota em que afirma que Cid “em nenhum momento coloca em xeque a independência, funcionalidade e honestidade da Polícia Federalista, da Procuradoria-Universal da República ou do Supremo Tribunal Federalista na meio dos inquéritos em que é investigado e colaborador”.

“Seus defensores não subscrevem o teor de seus áudios”, diz a nota dos defensores, que ainda classifica as declarações de Cid porquê um “desabafo”.

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“Referidos áudios, ao que parecem clandestinos, não passam de um desabafo em que relata o momento e a angústia pessoal, familiar e profissional pelos quais está passando, avisos da investigação e dos efeitos que ela produz difícil perante a sociedade, familiares e colegas de farda , mas que, de forma alguma, comprometem a lisura, seriedade e correção dos termos de sua colaboração premiada firmada perante a domínio policial, na presença de seus defensores constituídos e devidamente homologados pelo Supremo Tribunal Federalista nos estritos termos da validade”, segue a nota .

Nesta sexta, Cid será ouvido sobre os áudios de um juiz da equipe do ministro Alexandre de Moraes, a quem cabe prometer a regularidade das investigações e coibir eventuais abusos. O testemunho será às 13h, na sala de audiências do STF, presidido pelo desembargador Airton Vieira, juiz instrutor do gabinete de Alexandre de Moraes. Participarão da oitiva a resguardo do tenente-coronel e um representante da PGR. A audiência não poderá ser acompanhada pela prelo.

Desde a revelação dos áudios por VEJA, fontes de investigação fizeram rodear a informação de que Cid poderá perder o concórdia de delação em função das críticas que fez.

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