Março 23, 2025
Resultados das eleições europeias em suspenso até ao fecho das urnas

Resultados das eleições europeias em suspenso até ao fecho das urnas

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Item publicado originalmente em inglês

Centenas de milhões de europeus estão a votar para seleccionar 720 deputados do Parlamento Europeu, com um suporte crescente à extrema-direita.

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Os primeiros resultados das eleições europeias estão previstos para hoje, numa votação que prenúncio enfraquecer a maioria pró-europeia no Parlamento Europeu.

Depois quatro dias de votação, as primeiras projeções para a novidade câmara legislativa serão divulgadas depois das 20 horas e, novamente, depois das 23 horas, quando as urnas fecharem em Itália.

Mas as estimativas de cada país poderão surgir antes disso, porquê nos Países Baixos, onde a votação teve lugar na quinta-feira – e a sondagem à boca das urnas sugere que o partido PVV, de Geert Wilders, conquistará sete lugares – confirmando uma viragem para os partidos eurocépticos de direita, prevista em sondagens anteriores.

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Esta viragem não foi tão extrema porquê alguns esperavam, permitindo a vitória da associação Verdes-Esquerda-Trabalho, que, segundo as sondagens, deverá invadir oito lugares no Parlamento Europeu.

No entanto, o número de votos de Wilders representa um salto em relação ao atual número de deputados do partido, pelo que, de qualquer forma, parece ser um indicador de grandes ganhos para a extrema-direita.

Com tapume de 373 milhões de eleitores dos 27 Estados-Membros da UE – que, pela primeira vez, inclui alguns jovens de 16 e 17 anos – trata-se do maior tirocínio democrático multi-estatal do mundo.

Os resultados determinam quais os 720 deputados do Parlamento Europeu que irão deliberar sobre a legislação comunitária nos próximos cinco anos.

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Nascente tirocínio tem lugar posteriormente cinco anos turbulentos, dominados pela pandemia de Covid-19 e pela invasão em grande graduação da Ucrânia, para não falar do aumento do dispêndio de vida que passou a dominar as preocupações dos eleitores.

As sondagens sugerem que a extrema-direita estará em primeiro lugar nos principais países, incluindo Wilders nos Países Baixos e o Rally Pátrio de Marine Le Pen em França.

As sondagens preveem também um esgotamento do establishment pró-europeucom os eleitores a virarem-se contra partidos porquê o do Presidente gálico liberal Emmanuel Macron e o Partido Virente teutónico, que atualmente faz segmento do governo de coligação de Olaf Scholz.

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A campanha não foi isenta de polémicas. O eurodeputado Maximilian Krah renunciou da liderança do partido de extrema-direita Selecção para a Alemanha depois de uma gafeem que pareceu tutelar o grupo paramilitar nazi SS.

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A Hungria organizou o seu primeiro debate televisivo em 18 anos, em honra das eleições, e o recém-chegado Péter Magyar está a ameaçar o poder do primeiro-ministro Viktor Orbán, cada vez mais dominador.

Tarefas a executar

Entre as primeiras tarefas dos eurodeputados está a aprovação do candidato à liderança da Percentagem Europeia, com a atual presidente Ursula von der Leyen a tentar confirmar um segundo procuração.

A dinâmica eleitoral pode tornar isso mais difícil, uma vez que as sondagens antecipadas sugerem um esgotamento da coligação que a apoiou por pouco em 2019 – quando obteve 383 votos, somente mais sete do que precisava.

Nenhum partido tem a maioria no Parlamento Europeu e as votações são muitas vezes decididas questão a questão, sendo necessário encontrar uma coligação que reúna a maioria necessária.

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O hemiciclo sempre foi subjugado pelos seus dois grandes grupos, o Partido Popular Europeu (PPE), de centro-direita, e os socialistas, de centro-esquerda.

Os dois perderam a sua maioria combinada nas eleições de 2019, desde logo tiveram de formar alianças informais com partidos porquê os Verdes e os Liberais – e as sondagens sugerem que é pouco provável que a recuperem em 2024.

Os eurodeputados podem também modificar ou opor-se a novas propostas legislativas, o que deixa em cândido o fado do Pacto Ecológico Europeu, um cobiçoso conjunto de leis para reduzir as emissões de carbono.

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A cada país é atribuído um determinado número de deputados europeus em função da população, que varia entre 96 na Alemanha e somente seis em Chipre, Mamparra e Luxemburgo. Portugal vai seleccionar 21 eurodeputados.

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Pela primeira vez desde o início das eleições diretas, em 1979, a narração não incluirá o Reino Unificado, cujos 73 eurodeputados sairão posteriormente o Brexit, em fevereiro de 2020.

Fonte

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