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Quinze estados dos EUA vão a votos para as primárias no dia espargido uma vez que Super Terça-feira. Será um dia decisivo? O comentador da SIC, Germano Almeida, acredita que não.
Germano Almeida discorda sobre os efeitos que a reversão da decisão judicial que excluiu Donald Trump da votação no estado do Colorado terá no horizonte das eleições americanas, que viverá esta terça-feira um capítulo importante. As alterações nas Forças Armadas Ucranianas e ainda a divulgação de áudios das forças militares alemãs são outros dos temas analisados pelo comentador.
Germano Almeida acredita que, neste momento, há uma incerteza sobre a candidatura de Trump à Mansão Branca “não existe”. Entendemos, porém, que existiam reservas anteriores sobre a decisão que cada estado poderia tomar.
“A partir do momento que não há uma decisão judicial contra Trump nesse sentido e a partir do momento em que não uma decisão do Supremo Federalista relativamente a colocar ou não os boletins de votos, era muito difícil que a nível estadual o Supremo estadual o impusesse” , não.
Sublinha ainda que, nesta profundidade do processo, retirar a magnata norte-americana da corrida eleitoral séria, a nível social e político, “um grande problema”que causaria evento “uma grande ocorrência”.
Super Terça-Feira pode ser segura
Quinze estados vão a votos para as primárias no dia espargido uma vez que Super Terça-feira. Será um dia decisivo? O comentarista acredita que não e explica: “Na prática já sabemos quem serão os nomeados. Trump será nomeado republicano, Biden será nomeado democrata”.
Quanto a Nikki Haley, Germano Almeida atira que a candidatura republicana “sabe que não vai ser nomeada”, uma vez que ainda só venceu Trump em Washington DC, tendo saído derrotado em oito estados. No entanto, a antiga governadora da Carolina do Sul mantém-se na corrida “porque quer saber quanto vale” de forma a “posicionar-se na ‘pole position’” para as presidenciais de 2028.
Para o comentarista, outro dos motivos que leva Nikki Haley a continuar é a vontade de “mostrar que o partido republicano poderia ser uma coisa dissemelhante e não esta via populista identitária radical de Trump”.
Relativamente a Joe Biden, Germano Almeida frisa que o atual líder norte-americano “saiu-se bastante muito nas primeiras primárias”todavia “teve o seu primeiro sinal de alerta no Michigan”.
Aponta que o director do Estado norte-americano precisa de uma vitória diplomática no Médio Oriente para reunir o esteio da comunidade muçulmana dos EUA, que tem sido bastante crítico da forma uma vez que o Presidente tem bem Israel no conflito contra o Hamas
A novidade veras no terreno da guerra ucraniana
Outro conflito bélico que merece a atenção de Germano Almeida é a guerra que se desenrola na Ucrânia. Zelensky, líder do país invadido, decidiu alongar o comandante de esteio às forças armadas. Será levante um sinal das dificuldades ucranianas no terreno? O comentador da SIC entende que sim:
“É uma premência de mudança que existe perante a novidade veras no terreno. Qual é a novidade veras no terreno? (…) Há uma maior preocupação ao nível defensivo e um maior realismo”.
Rússia “faz guerra híbrida” na Europa Ocidental
Foi divulgado, na última sexta-feira, por uma televisão russa, uma reunião secreta que história com a presença das forças armadas alemãs, entre elas o comandante da força aérea.
A reunião foi organizada com o objetivo de discutir a eventual utilização por segmento da Ucrânia, de mísseis de fabrico boche (Taurus), dos quais envio para Kiev continua a ser rejeitado pelo Governo boche, de Olaf Scholz.
Germano Almeida conclui que levante incidente prova que a Rússia “faz guerra híbrida” na Europa Ocidental e revela ainda que Moscovo não se importa de se autoincriminar “nessa espionagem”.
“A chave cá é perceber que a Rússia está a aproveitar o momento de impasse americano para condicionar a Alemanha no esteio à Ucrânia na próxima temporada, numa profundidade em que a Alemanha está com decisões difíceis nesses aspectos”, afirma.
O comentarista não tem dúvidas: “Guerra híbrida, desinformação e interferência no espaço europeu” são algumas das armas que a Rússia está a utilizar para atingir os países que apoiam Kiev.
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