Luto no Jornalismo: Morre Antónia de Sousa, a Pioneira que Lutou pelos Direitos das Mulheres
O Adeus a uma Lenda do Jornalismo Nacional
O jornalismo português está de luto. Antónia de Sousa, uma das figuras mais emblemáticas da imprensa nacional e uma verdadeira guerreira pelos direitos das mulheres, faleceu ontem em Cascais, aos 85 anos. Conhecida pela sua coragem e determinação, Antónia deixou uma marca indelével em cada página que escreveu. Mas quem foi realmente essa mulher extraordinária?

Da Terra do Douro ao Coração do Jornalismo
Nascida em 22 de julho de 1940 em Vila Nova de Gaia, Antónia iniciou a carreira como jornalista em 1960, aos 20 anos, no Jornal Feminino. Foi lá que deu os primeiros passos, mas logo conquistou espaços em publicações de renome como Diário de Lisboa e A Luta. Em 1979, integrou a redação do icônico Diário de Notícias, onde se destacou não só pelo seu talento, mas pela luta incansável a favor das mulheres. Pode uma vida ser realmente dedicada a um ideal? Antónia provou que sim!
Uma Voz Poderosa na Luta pelos Direitos das Mulheres
Além de seu trabalho como jornalista, Antónia foi, por duas vezes, presidente da Casa de Imprensa (1975-1976) e fez parte do Conselho Técnico do Sindicato dos Jornalistas. Seu legado vai muito além do papel: ela foi uma das primeiras mulheres a quebrar barreiras em uma redação predominantemente masculina. Os seus projetos na RTP, como o programa Nome de Mulher, se tornaram marcos na história da luta feminina em Portugal. Uma heroína que desafiou o status quo!
Legado Imortal no Jornalismo e na Sociedade
Através de entrevistas memoráveis com personalidades como Marcelo Rebelo de Sousa e o filósofo francês Edgar Morin, Antónia não apenas registrou histórias, mas criou narrativas que moldaram a sociedade. Seu trabalho, segundo José António Santos, colega e amigo, foi peça essencial na educação de várias gerações. “Seus estudos e investigações serão sempre uma referência”, destaca Santos. A sua voz ecoará eternamente!
O Último Adeus
O velório de Antónia de Sousa ocorrerá nesta sexta-feira, a partir das 16h30, na Basílica da Estrela, e o funeral será no sábado às 10h00, seguindo para o crematório do cemitério dos Olivais, atendendo ao desejo da jornalista. Que a sua luta e a sua paixão pela verdade nunca sejam esquecidas.
Antónia de Sousa, a mulher que desafiou as convenções, deixa-nos um legado de coragem e inspiração!
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