Já com o bilhete para os oitavos-de-final do Euro 2024 na mão, Portugal vai a jogo na quarta-feira (20h, TVI) diante da Geórgia, em Gelsenkirchen, para manter o ciclo de vitórias. Roberto Martínez não revela qual a amplitude das mudanças que pondera fazer no “onze” inicial, mas adianta que Diogo Costa e Cristiano Ronaldo estão garantidos. E sublinha que as escolhas têm exclusivamente porquê propósito manter a equipa competitiva.
“O foco é lucrar, não é que todos os jogadores joguem, não é gerir o balneário, é ter uma equipa para lucrar”, vincou o seleccionador de Portugal. “Preparámos o jogo para lucrar e a integridade do torneio é forçoso. A Geórgia está a fazer um torneio interessante e nós precisamos de continuar com o mesmo foco e queremos lucrar. O importante é continuar a crescer. O onze inicial e o onze que vai terminar o jogo estará referto de jogadores importantes”.
Entre eles, está Diogo Costa e Martínez explica porquê: “Não palato de rotação nos guarda-redes. Os guarda-redes são uma equipa dentro da equipa, precisamos que ele tenha boas relações com os centrais, com as linhas que temos, com as bolas paradas. Não preciso de rodar na marca”.
“Não há revolução, vai ter uma equipa competitiva”, prosseguiu, fundamentando também a repetição de Cristiano Ronaldo no “onze”. “Amanhã vai estar no onze inicial. Teve uma idade consistente, muitos minutos e para continuar com o ritmo competitivo não é bom parar e depois reactivar em seis dias”.
João Félix: “Melhores momentos vão chegar”
Para João Félix, o momento de entrar em campo neste Europeu poderá estar muito próximo e o avançado que esteve emprestado ao Barcelona encara com expectativa o embate com a Geórgia, com a esperança de poder integrar o “onze” inicial, “para ajudar a selecção”.
“Também já me tocou nos clubes essa situação de não jogar algumas vezes e isso fez-me muito para saber gerir a situação. Sempre que precisarem de mim, vou lá estar para ajudar no que puder”, respondeu, em conferência de prelo, desmentindo categoricamente que tenha pedido explicações ao seleccionador sobre as opções.
Depois da saída do Benfica, o avançado ainda continua à procura da plena certeza, quer na Liga espanhola, quer na selecção. Alguma coisa que encara com naturalidade, mas sem perder a avidez.
“Tento sempre fazer o meu melhor, trabalho para estar ao melhor nível, ajudar a equipa. Em algumas situações as coisas não têm corrido muito, mas não vou diminuir os braços e seguramente que os melhores momentos ainda vão chegar”.