Robinho, ex-jogador do Real Madrid, AC Milan ou Manchester City, esteve nesta quarta-feira presente no Supremo Tribunal de Justiça (STJ) brasiliano, para saber se iria satisfazer pena em Itália ou no Brasil e o STJ decidiu que Robinho tem o mesmo de ir para a prisão – a justiça italiana tinha pedido que a pena de nove anos de prisão, a que Robinho foi réprobo em Janeiro de 2022 por ter participado na violação coletiva de uma mulher, fosse cumprida no Brasil.
O relator do caso argumenta que o processo e a sentença de Robinho se encaixaram nos critérios para a homologação da pena no Brasil. Francisco Falcão reforça que não há inconstitucionalidade em satisfazer pena no Brasil.
Outrossim, acrescentou que, sendo inviável a extradição de Robinho, resta à Justiça brasileira executar, no país, a sentença à qual o ex-jogador foi réprobo na Itália. Assim, Robinho deverá mesmo passar nove anos nas prisões brasileiras.
A decisão é para o cumprimento da pena imediatamente e em regime fechado. O idoso jogador do Real Madrid, Milan ou Manchester City esteve nesta quarta-feira presente no Supremo Tribunal de Justiça para saber se cumpriria pena.
A resguardo do ex-jogador vai, no entanto, requerer a decisão e pedir que Robinho aguarde o julgamento desse recurso em liberdade.
O idoso futebolista falou pela primeira vez sobre uma notícia muito recentemente, através de uma publicação em sua conta no Instagram. No dia 17, Robinho escreveu que a justiça italiana “cometeu erros gritantes e gravíssimos” durante todo o julgamento”, e avançou com a sua versão dos acontecimentos.
“Porquê pode uma pequena estar totalmente embriagada, uma vez que ela diz estar e, minutos antes, ela estava mandando mensagem dizendo que só se aproximaria quando a minha esposa não estivesse no sítio”, afirmou o ex-jogador na publicação.
Robinho acusa ainda a justiça italiana de racismo: “Tenho certeza absoluta de que se fosse com um europeu, com um branco, com certeza, o meu julgamento teria sido completamente dissemelhante. Isso só me leva a crer que esses mesmos que me condenaram são os mesmos que permitem com que aconteçam inúmeras vezes histórias de racismo contra numerosos estrangeiros fora do Brasil.”
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