Os resultados da noite de sábado foram interessantes para o Atleticano. As derrotas de Grêmio e Fortaleza, em caso de o Galo vencer hoje, asseguram nossa presença no G6. Se o Palmeiras não vencer o Coritiba, pode ainda ser melhor. O coxa branca do Paraná, que surpreendeu o nosso time duas semanas detrás, muito que poderia repetir a ração em cima dos porcos.
Já o confronto entre Botafogo e Paranaense foi interrompido depois de seguidas paralisações por falta de vigor. Ah! Se fosse cá, essa tendenciosa, inescrupulosa e impiedosa mídia do eixo já estaria decretando a falência do futebol mineiro. Foi assim com o gramado na primeira partida solene da nossa Redondel, ignorando a pocilga e lamaçal do Maracanã – sete dias antes – no confronto entre Galo e Vasco.
A expectativa do Torcedor é a melhor. Muita crédito e sem subestimar o contendedor. Ao contrário, com estabilidade, não vi entre amiGalos um único que extrapolasse nas colocações acerca da influência dessa partida. Ao contrário do que adversários tentaram polemizar, relacionada a situação do outro lado da lagoa beirando o Z4, ouvi tão e somente sobre a urgência de pontuar na procura pela classificação para a Libertadores. Um jogo porquê outro qualquer da competição. Agora é com os jogadores em campo, que façam muito feito seu trabalho. Bom isso!
As especulações giraram sobre qual o onze a encetar a partida. Já disse cá ontem, a meu paladar, começaria com os mesmos do meio da semana. Mas com Bataglia e Pedrinho liberados, seguramente o treinador fará modificação. O prateado é titularíssimo. Acredito que ele deve entrar, já o Pedrinho talvez. Não sei qual (quais) meiocampista(s) Felipão sacaria do time. Enfim, boa dor de cabeça para o treinador, uma vez que temos um elenco pequeno e desequilibrado, necessitando pontuar em procura dessa desejada vaga na Libertadores.
Uma certeza o Torcedor pode comemorar. Apesar dos dois gols e a guia para o Coritiba – que prefiro debitar a uma fatalidade – o sistema defensivo melhorou muito. Lemos e Fuchs estão seguros, contanto ainda com Igor Rabello porquê opção de banco. E nosso ataque funcionou muito frente ao Palmeiras. Os dois a zero – Hulk e Paulinho – poderia ter sido até muito mais largo. Perdemos, no mínimo, mais dois ou três chances claras nos pés dos dois artilheiros e ainda Zaracho, Alan Franco e Otávio.
Esse duelo mineiro, o primeiro no novo Estádio do Galo, servirá de balizamento para futuros clássicos estaduais naquela Redondel. O comportamento, tanto de Atleticanos quanto de visitantes, monitorados pela segurança, será fundamental para os próximos eventos naquele lugar. Ontem, numa roda de Atleticanos que irão saber hoje esse multíplice, dizia a eles que conheço dezenas de estádios por Minas, Brasil e pelo mundo. Em nenhum deles, são cinco países diferentes (nunca estive num em solo europeu), contemplei tanto conforto e protecção quando na nossa morada.
Por término, caríssimas e caríssimos, tomara que seja uma bela tarde de futebol. Que prevaleça a disputa no gramado e vença quem merecer. E que o nosso Galo seja merecedor desses três imprescindíveis pontos para o objetivo dessa reta final de Brasileirão. Pra fechar, mesmo preferindo a repetição da escalação, mas considerando o dedo do Felipão, creio que vamos de Éverson; Saravia, Fuchs, Lemos e Arana; Bataglia, Otávio, Zaracho e Pedrinho, Hulk e Paulinho. Pra cima deles, Gaaalooo!
*fotos: Pedro Souza/Atlético