O cineasta franco-polaco Roman Polanski, processado numa ação social por uma mulher que o acusa de tê-la violada quando era menor de idade em 1973, deverá enfrentar a Justiça por esse caso em agosto em Los Angeles, informou a resguardo da autora na terça-feira.
“O juiz marcou a data para 4 de agosto de 2025 às 10h para um julgamento de dez dias com júri”, afirmou Gloria Allred, famosa advogada de Hollywood que representou mulheres em acusações semelhantes contra o produtor Harvey Weinstein, no olho do furacão do movimento #MeToo, e o ator Bill Cosby.
Polanski, de 90 anos, é considerado fugitivo nos EUA desde 1978, quando fugiu depois ser criminado de manter relações sexuais com uma menor de 13 anos, Samantha Geimer.
Assim, Allred enfatizou que, embora seja prejudicial à sua presença na Califórnia, por oriente processo ser social, “ele não precisa comparecer”.
Um seu cliente, com quem ofereceu uma conferência de prelo, afirma que Polanski foi convidado para um jantar em 1973, quando ela era menor de idade, e levou a um restaurante onde pediu duas bebidas de tequila.
Ela diz que começou a sentir-se tonta e que o famoso realizador levou para sua vivenda em Benedict Canyon, um bairro restrito de Los Angeles, onde forçou a ter relações sexuais.
“Ela disse: ‘Por obséquio, não faça isso’, e ele ignorou os seus apelos”, disse Allred.
A mulher acusou publicamente o cineasta pela primeira vez em 2017, numa conferência de prelo conjunta com Allred, onde se fizeram acordos uma vez que “Robin”.
A ação foi apresentada em junho de 2023 perante a Justiça dos EUA.
Polanski enfrentou outro julgamento na França, criminado de mordacidade pela atriz britânica Charlotte Lewis, que também afirma ter sido vítima sexual em 1983, aos 16 anos.
O cineasta, sabido por filmes premiados uma vez que “O Pianista”, “Chinatown” e “A Semente do Diabo”, refutou esta e outras acusações de natureza sexual que recebeu ao longo de sua curso.
Geimer, no núcleo da denúncia de 1977 nos EUA, apoiou-o publicamente e até posou ao lado dele numa retrato partilhada nas suas redes sociais no ano pretérito.
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