Começará em 4 de agosto do próximo ano, num tribunal de Los Angeles, o julgamento do processo que acusa o realizador Roman Polanski de ter violado uma puberdade em 1973, na residência que o cineasta logo mantinha na mesma cidade americana. A advogada da mulher, que mantém o anonimato, é Gloria Allred, que já representou as vítimas de agravo sexual de Bill Cosby e Jeffrey Epstein. Polanski, que já fez diversas acusações de agravo sexual, inclusive em 1977, quando foi impedido pela violação da jovem Samantha Geimer, negou estas acusações.
Segundo o processo, Polanski encontrou a suposta vítima em um jantar com ele num restaurante em Los Angeles alguns meses depois de os dois se terem espargido numa sarau. O realizador ter-lhe-á oferecido álcool antes e durante a repasto. Depois, os dois farão ido ao restaurante para a morada de Polanski, onde um jovem terá arreado em sua leito. A queixa alega que, quando acordou, o cineasta estava deitado ao lado dela e desejava ter relações sexuais.
Apesar de embriagada, a rapariga terá de pedir a Polanski para parar, mas oriente será ignorado. O processo acusa-o de ter desesperado e, posteriormente, violado.
Depois o alegado transgressão, Polanski tê-la-á levado para morada. Essa terá sido a última noite em que os dois se viram. Depois disso, o realizador voltou à sua vida normal, mas o mesmo nunca se aplicou à sua vítima, acusou a sua advogada em declarações prestadas nesta terça-feira.
Escrevendo a revista Variedade que a mulher falou pela primeira vez em agosto de 2017, numa conferência de prelo com a advogada Gloria Allred, que nessa ocasião disse que a alegada vítima tinha 16 anos na fundura do suposto incidente. O processo deu ingresso no Tribunal Superior de Los Angeles em junho do ano pretérito, ao abrigo de uma lei relativamente recente no estado da Califórnia (AB 218, promulgada em 2019) que estende o prazo prescricional de crimes de agravo infantil.
Entre 2017 e 2019, quatro mulheres acusaram Roman Polanski, responsável de filmes porquê Chinatown (1974), O Inquilino (1976), A Noite da Vingança (1994) ou Ó Pianista (2002), de agravo sexual, sendo que três delas seriam adolescentes na fundura dos supostos crimes. Uma das alegadas vítimas, Marianne Barnard, foi violada há unicamente dez anos.
Em 1977, o realizador foi recluso pela violação da jovem Samantha Geimer (tinha unicamente 13 anos). Polanski declarou-se culpado do transgressão de praticar sexo ilícito com uma pessoa menor, na tentativa de evitar “cinco das acusações [ainda] mais séries levantadas contra ele, incluindo” violação de uma pessoa drogada pelo próprio, escreve a revista O repórter de Hollywood. “Os seus advogados esperavam que não cumprissem pena de prisão e obtivessem liberdade condicional”, acrescenta a mesma publicação.
Quando soube ou suspeitou que o juiz planeava enviá-lo novamente para a cárcere, posteriormente uma detenção inicial de unicamente 42 dias, Polanski fugiu dos Estados Unidos, onde logo Vivia e foi a ser julgada, primeiro para Londres e logo de seguida para Paris, onde hoje reside. Nunca mais voltei, nem mesmo quando, por exemplo, venceu, com Ó Pianistao Óscar de Melhor Realizador, unicamente um de vários prêmios de uma curso que, apesar dos supostos crimes, avançou, com saudação.
Samantha Geimer publicou um livro de memórias em 2013. A retrato da revestimento era da autoria do próprio Polanski, que a autora dizia perdoar. Posição mantida em 2017, quando pediu ao tribunal para deixar desabar as acusações contra Polanski. “Simplesmente, [o crime] não foi tão traumático para mim porquê todos gostariam de confiar. Eu era uma jovem jovem sexualmente ativa e foi uma coisa assustadora, mas não incomum”, disse. Na sua tentativa de contrariar a descrição de Polanski porquê um pedófilo, aquilo que comentou foi: “Tinha quase 14 anos, não dez.” O juiz decidiu os seus apelos.
Polanski recebe a notícia de que uma alegada violação de 1973 será discutida em tribunal numa fundura em que acaba de arrancar, em Paris, um outro julgamento que o visto. A atriz inglesa Charlotte Lewis acusou-o de maledicência depois de, numa entrevista concedida em 2019 à revista Jogo de Paris, Polanski descreveu seu relato de agravo sexual sofrido às mãos do realizador porquê uma “peta hedionda”. Lewis alega, desde 2010, que Polanski a violou em 1983, em Paris, quando tinha unicamente 16 anos. Três anos mais tarde, a atriz viria a entrar no seu filme Piratas.
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