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Ruben Amorim vai faltar à primeira sessão de treinos no Manchester United por ainda estar aguardando o visto de trabalho que lhe permitirá iniciar a atividade de treinador na Inglaterra. O agora ex-treinador do Sporting foi contratado pelo diabos vermelhos e fez mais três jogos a serviço dos “leões” antes de ir para Manchester, mas, ainda assim, não foi possível ao técnico conseguir o visto de trabalho a tempo. De acordo com o Guardiãoo clube inglês espera que a situação seja resolvida brevemente, de modo que Amorim possa começar a treinar ainda nesta semana.
Mesmo que já pudesse oficialmente orientar os treinos da equipe, Ruben Amorim não teria à disposição muito da principal “matéria-prima” que recheia o Manchester United. Dada a programação da transferência combinada entre o Sporting e os diabos vermelhoso treinador chega no início de uma pausa para jogos de seleções, com muitos dos principais jogadores de futebol do clube viajando para seus respectivos compromissos internacionais. Ou seja, apesar de frustrante, os dias de atraso no início nos trabalhos não devem ser centrais na preparação para o próximo jogo, uma viagem ao Ipswich Town no dia 24 de novembro.
O United queria Amorim assim que possível, desembolsando mais um milhão de euros para que o treinador pudesse sair com maior rapidez. No total, a contratação do treinador custou aos ingleses 11 milhões de euros, com os diabos vermelhos a baterem a cláusula de dez milhões fixada pelos “leões”.
Além de ser o sexto treinador mais caro da história, Amorim é ainda o sexto técnico do United após a saída de Sir Alex Ferguson. O escocês esteve 26 anos no United e conquistou 38 troféus, incluindo 13 campeonatos de Inglaterra e duas Champions. Ferguson elevou os diabos vermelhos ao nível de maior clube da Inglaterra e um dos melhores do mundo. Mas o vazio deixado pela “lenda” ainda não foi preenchido com sucesso. O escocês foi seguido pelos seguintes nomes: David Moyes, Louis van Gaal, José Mourinho, Ole Gunnar Solskjaer e Erik Ten Hag. Entre as demissões e a busca por substitutos, subiram momentaneamente ao posto de técnico principal os ex-jogadores Ryan Giggs, Michael Carrick e Ruud van Nistelrooy.
Ruben Amorim vai para um clube dividido e tem noção disso. É também pelo estado em que se encontra o gigante inglês que o ex- “leão” decidiu deixar o clube em uma temporada potencialmente histórica, liderando de forma isolada um campeonato que pode dar novamente o “bi” ao Sporting e com um dos melhores registros da Europa na atual edição da Liga dos Campeões.
“Tive três dias para decidir sobre algo que muda por completo a minha vida. Não é a primeira vez que eu tenho a minha cláusula paga por outro clube. Nem a segunda. Eu queria aquele clube e aquele contexto. É igualzinho ao Sporting”, afirmou na conferência de imprensa em que explicou aos sportinguistas o motivo da saída.
Assim como acontecerá em Manchester, Amorim também chegou a Alvalade em um período conturbado e de alta oposição. Depois de vários treinadores dispensados, o presidente Frederico Varandas apostou no então treinador do Sp. Braga, depois de apenas 13 jogos a serviço dos “arsenalistas”.
Quatro anos depois, Ruben sai dos “leões” com dois campeonatos conquistados, uma Supercopa e duas Copas da Liga. Foi o treinador que matou a sede de campeonatos do Sporting que durou quase duas décadas e, apesar de ser assumidamente um torcedor do Benfica, ganhou o carinho e a estima de todos os sportinguistas.
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