Declarações depois da final da Taça de Portugal
No seguimento da final da Taça de Portugal, em que a equipa principal de futebol do Sporting Clube de Portugal perdeu com o FC Porto por 2-1 (posteriormente prolongamento), Rúben Amorim marcou presença na conferência de prensa e começou por fazer um balanço de 2023/2024.
“O balanço que faço é que foi uma idade boa. Podia ter sido muito boa se vencêssemos a Taça de Portugal. A decisão esteve num pormenor, mas é assim e temos de viver com essa exigência. Foi uma idade boa. [A derrota na final da Taça de Portugal] não apaga zero o campeonato que fizemos, mas a idade foi exclusivamente boa”, disse aos jornalistas no Jamor, falando depois do clássico.
“Entrámos muito no jogo, que depois se tornou estranho. Em duas bolas batidas nas costas da nossa resguardo, uma deu expulsão e outra deu penálti. Tentámos gerir o jogo a tutorar mais com algumas saídas tendo planos para marcar. A final teve pouco tempo de 11 para 11 e isso tornou tudo mais difícil. Caímos no prolongamento com um penálti”, referiu.
“Estamos a inaugurar e isto não muda zero. O Sporting CP foi Vencedor e achamos que foi boa, mas que não foi zero de imprevisto. Isso já é inaugurar a mudar o paradigma”, continuou, frisando ainda: “Temos menos uma Taça, mas é importante lembrar que, para nós, é tudo muito difícil. Se calhar, no porvir, vai-nos trazer mais Taças do que aquela que perdemos hoje”.
Sobre Diogo Pinto, o treinador verdejante e branco assegurou que não vai “manifestar zero de próprio” ao guarda-redes, que “esteve muito muito”: “Salvou-nos algumas vezes quando estávamos com dez e os erros acontecem. É não dar grande ênfase a isso e mostrar o jogo para ele ver onde tem de melhorar. Estou muito satisfeito e orgulhoso do trabalho dele”.
Para Rúben Amorim, “o que fica é que desde o primeiro dia desta idade, posteriormente um quarto lugar, é que os adeptos estiveram lá sempre”. “Os resultados não ditam tudo no nosso clube. Agora ganhámos exclusivamente o campeonato e, para mim, é muito escasso. Para mim, seria próprio lucrar a Taça de Portugal”, adicionou, explicando a dificuldade de jogar com dez durante a maioria do duelo.
“São jogos muito frustrantes porque não os jogamos realmente e andamos a tapar buracos. Principalmente numa final da Taça de Portugal, torna-se difícil”
Por término, Rúben Amorim falou sobre Jeremiah St. Juste: “Amanhã ele vai ser melhor e vai-se lembrar do que temos de fazer. Às vezes mais vale tolerar um golo e permanecer com 11 porque damos sempre a volta porque marcamos muitos golos”.